Como é a primavera na Irlanda?

A Europa está em plena primavera e nada mais justo do que dedicar um texto inteirinho ao período mais colorido do ano. A estação, que tem início em Fevereiro, normalmente só começa a ser sentida mesmo lá pelo fim de março e início de abril, quando os termômetros começam a marcar dois dígitos e as flores tomam conta das ruas e parques, criando um cenário único. Mas não se engane em relação à temperatura, pois na Irlanda venta muito, portanto um casaquinho será sempre bem-vindo.

No Brasil, as estações não se distinguem muito bem quando se tratam de questões climáticas: ou está calor, ou está frio, rs. Na Europa, este contexto é muito diferente. A primavera chega e a cidade muda. Principalmente porque esta estação acontece depois do inverno, onde tudo é cinza. Além das flores, uma das características marcantes desta estação são os dias mais longos, com o sol nascendo por volta das 7h e se pondo após as 20h. O que significa que você terá mais tempo de curtir o que há de melhor na cidade!

Falando nisso, conhecer os parques é uma ótima pedida! É cada um mais lindo que o outro. São mais de 15 quilômetros de área verde pela cidade de Dublin e você não vai querer perder esta oportunidade! Ainda, se você é estudante, pode sair da aula e curtir muito tempo com seus amigos, fazer piquenique, andar de bicicleta ou apenas caminhar pelas ruas e conhecer os diversos monumentos que a cidade de Dublin oferece.

E se você está planejando conhecer a Irlanda nesta época do ano, não perca tempo, pois é quando muitas pessoas encontram preços bem bacanas. Como a primavera ainda não é considerada alta temporada, é possível conseguir ótimas passagens até o fim de maio. O ideal é comprar com certa antecedência e acompanhar as companhias aéreas diariamente, pois há grande possibilidade de aparecer aquelas promoções relâmpagos.

Música na primavera

A primavera também é pano de fundo para vários festivais na Irlanda. Fique ligado no Fleadh Nua, no condado de Clare, que acontece no fim de maio e aparece como um dos mais importantes festivais do país. Também entra nesta lista o Féile Neidín, fundado em 2013 e rapidamente se tornou um dos melhores festivais de música irlandesa – acontece no primeiro fim de semana de abril. Vale dar uma olhada também no festival de Jazz na cidade de Derry, na Irlanda do Norte; o Kilkenny Roots, festival de jazz, blues, country e folk; e o Festival Internacional de coral em Cork.

Moradia estudantil, república ou casa de família: qual a melhor opção na Irlanda?

Esta é uma pergunta frequente entre os estudantes na hora de morar em um país diferente. Obviamente há prós e contras em cada opção e isso vai influenciar sua viagem, até porque, é um local que você passará boa parte de sua vida. Por isso, nós resolvemos fazer um texto especial sobre o assunto para ajudar a esclarecer algumas dúvidas neste momento tão crucial. Lembre-se que você estará em outra cultura e vai encontrar desafios pela frente, mas é uma ótima forma de aprender na prática como se virar em um cenário totalmente desconhecido.

As principais acomodações para estudantes são: casa de família (chamada de homestay), moradia estudantil ou república. Que dúvida cruel, não é? Primeira coisa que precisa ser colocada na mesa é: qual meu objetivo? Quero ficar com estudantes na casa para trocar informação (porém pode ser uma situação mais agitada); ou ter uma família, caso precise de um suporte e aproveitar para ver de perto como é o dia a dia dos irlandeses?

Outra dica super importante é o bairro onde você vai se instalar. Nós explicamos em um texto anterior que a cidade de Dublin é dividida por diferentes regiões postais, como Dublin 1, Dublin 2, etc., o que nada mais é do que o famoso CEP no Brasil. Estas identificações dizem muito na hora de escolher em qual acomodação ficar, pois são referências de localização na cidade.

Mas voltando aos tipos de acomodação, vamos entender o que cada uma oferece e assim, você poderá arquitetar melhor sua viagem:

Moradia estudantil – Se você procura um pouco mais de liberdade, a moradia estudantil pode ser uma boa opção. Estas casas ou apartamentos, que são oferecidas pelas agências, geralmente são muito bem localizadas e já vêm mobiliadas. Ou seja, você não se preocupa com nada, é só entrar.

Lá, você encontrará pessoas normalmente com os mesmos objetivos de estudo que você e com a mesma faixa etária. O bacana é que na mesma moradia você vai se deparar com várias nacionalidades, o que é ótimo para expandir seus conhecimentos e ajudar na adaptação; por outro lado, dificilmente conviverá com nativos. Outro fator negativo é que elas são super concorridas e com datas limites de permanência.

República – Um local onde diversas culturas se encontram. Parecida com a “vibe” da moradia estudantil, a república pode ser uma opção mais em conta antes mesmo de achar sua moradia definitiva na Irlanda.

Um ponto negativo é, mesmo que você faça uma busca bem avançada do seu quarto e estrutura da república, você pode chegar lá e se deparar com outra coisa. Tente entrar em contato com pessoas nas redes sociais, que já ficaram naquele local, para trocar informações e entender melhor o que é oferecido.

Homestay: Além da segurança, este tipo de acomodação possibilita que o intercambista pratique o inglês com uma família e conheça mais sobre a cultura local. Normalmente estas casas ficam mais afastadas do centro e lá provavelmente você compartilhará o ambiente com outros estudantes, o que é ótimo para você trocar figurinhas e fazer amizades.

Um fator que pode ser considerado negativo é que nestas situações, não é possível fazer celebrações em casa com amigos. E como você será considerado um membro daquela família, possivelmente terá que lavar suas roupas e fazer algumas tarefas em casa, como lavar a louça que você usar e limpar seu quarto.

Arrumando as malas para a Irlanda: desapegando em 3, 2, 1

Algumas pessoas arrumam as malas com duas semanas de antecedência. Já outros são mais tranquilões e deixam para a véspera. Independente de qual perfil você se enquadre, fazer as malas sempre será um “evento”. São muitas roupas, agasalhos que não cabem, sem falar dos sapatos (as meninas entenderão, rs)! Mas é importante desapegar nesta hora!

A primeira coisa a se pensar é no peso da mala. A regulamentação da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) é aplicada a todos os voos internacionais partindo do Brasil e diz que o passageiro pode levar até duas malas de 32kg cada. Sobre informações de dimensão e itens mais específicos, a recomendação é entrar em contato direto com a empresa aérea escolhida por você.

Começando…

Um dos erros mais comuns cometidos por quem vai morar ou passar um tempo mais longo em um país diferente é levar muita roupa de frio. Tenha em mente que as roupas do Brasil não são preparadas para o frio europeu, portanto guarde uma graninha e deixe para fazer uma comprinha em algum outlet. Uma dica para guardar itens de grande volume é usar organizadores a vácuo (vac bags), mas lembre-se que sua mala dobrará de tamanho na volta, então pense se é válido.

Tire do guarda-roupa apenas aquelas roupas que você ama e sentirá falta na viagem. Faça combinações com estilos variados, tanto para frio, quanto para dias mais quentes e tente intercalar estas mesmas peças com outros looks. Com certeza, você tem duas blusinhas iguais, e uma poderá ficar no Brasil, certo? Ah, e para as meninas, leve meia-calça ao invés de colocar todas suas calças jeans, liberando assim, mais espaço. Casacos e calças mais escuras podem ser colocados do lado avesso para mantê-los limpos e sem pelo.

Vamos aos sapatos. Esta é a parte mais difícil para as meninas. São “trocentos” pares e claro que muitos ficarão no Brasil. Usando a mesma fórmula das roupas, combine peças e evite itens semelhantes. Duas botas e dois tênis já te salvarão, pelo menos, nos primeiros seis meses de sua viagem. Ah, pense na chuva, se sua bota não for impermeável, provavelmente terá que adquirir uma. *Dica bacana: coloque suas meias dentro dos sapatos, é mais um espacinho que você libera.

Finalizando…

Para a mala de mão, leve uma opção de roupa. Desta forma, caso sua mala extravie, você não estará desprevenido. Além disso coloque também itens de higiene, como escova e pasta de dente, papel higiênico, toalha, pente e remédios básicos. Lembre-se que só serão permitidos frascos com menos de 100 ml e não podem ser levados itens cortantes como tesouras ou canivetes.

Ah, se você estiver embarcando com um amigo ou familiar, tente mesclar alguns itens da sua mala com as dele, pois caso aconteça algum problema com sua mala, você terá algumas roupas de imediato e te poupará de correr atrás para comprar algo na rua.

Clima na Irlanda: prepare-se para ter as quatro estações em um dia

Quando estamos arrumando a mala para a tão sonhada viagem internacional, a primeira coisa que vem à cabeça é: quais tipos de roupas levar? E esta escolha é diretamente ligada ao clima e ao período do ano em que você vai permanecer no local. Porém, vem uma notícia não tão boa para os que estão planejando embarcar para a Irlanda: o clima da Ilha Esmeralda é bem instável e muitas vezes pode nos dar um “banho de água fria”.

Falamos isso porque você se planeja todo para fazer aquele passeio, olha pela janela e vê aquele solzinho maroto e já se anima. Porém, só no tempo de tomar um banho e se arrumar, as nuvens já cobriram o céu e o vento dá as boas-vindas para uma bela chuva, tendo as quatro estações em praticamente algumas horas.

Sim, a chuva é uma característica forte na Irlanda. Elas são frequentes, mas geralmente de curta duração. Por isso, nunca deixe de levar um casaco a mais na bolsa, melhor ainda se ele for impermeável (vale também uma capa de chuva) para te proteger do vento e te manter seco nestes períodos mais “molhados”.

Toda essa instabilidade se dá por conta da influência do oceano atlântico, que faz o clima mudar, mas não chega a ter temperaturas extremas, nem para marcações positivas, e nem tão negativas. No verão (entre junho e agosto), outono (setembro a novembro) e inverno (dezembro a fevereiro) o clima é chuvoso. A época do ano mais ensolarada e com temperaturas frescas é a primavera (março a maio).

Confira as estações do ano:

Na primavera (fevereiro a abril), época em que a cidade fica mais colorida com as flores entrando em cena, as temperaturas giram em torno de 8 e 12 graus, sendo o mês de abril um dos mais agradáveis.

O verão (maio a julho) é marcado por dias mais longos, com o sol nascendo mais cedo e se pondo bem tarde, com aproximadamente 18 horas de luz diária. Neste período, a temperatura tende a aumentar, com média de 17 a 20 graus. Uma dica importante é nunca deixar de usar o protetor solar, pois quando o sol aparece na Ilha Esmeralda, ele “chega chegando”, então é um ítem indispensável da bolsa.

No outono, (agosto a outubro), mesmo com as folhas caindo, esta estação não deixa de espelhar seu charme. Nesta época, as temperaturas atingem entre 13 e 18 graus, mas como eu disse, os termômetros sempre nos surpreendem, então fique preparado para mudanças repentinas no clima.

O inverno (novembro a janeiro) é marcado por temperaturas mais baixas e chuva. Os termômetros podem atingir entre 5 e 8 graus, principalmente no período de dezembro e janeiro. A neve é coisa rara na Ilha Esmeralda, porém haverá dias em que a temperatura poderá atingir pontos negativos, entre -2 e -5 graus. Ah, e não se esqueça que o vento é daqueles de quebrar sombrinha, com sensação térmica baixíssima, e aí tenha em mente sempre o que sua mãe te falou a vida inteira: se agasalha menino (a)!

Nove dicas de atividades para os dias de sol em Dublin

O site Dublin News divulgou uma reportagem com nove dicas de atividades para se fazer em dias ensolarados na Irlanda. Está certo que o sol não é aquele “muy amigo” dos irlandeses e, às vezes, demora muito para aparecer. Por isso que, quando ele aparece, é tipo um grande evento e que merece ser celebrado. E nós, brasileiros, AMAMOS um dia mais quentinho, certo? A gente sai de casa, coloca uma roupinha mais fresquinha e passeia nem que seja na esquina, rs. Então, não perca estas dicas!

1 – Faça um piquenique no Phoenix Park – Pode parecer simples, mas um encontro com amigos em um piquenique no Phoenix Park debaixo daquele solzinho é uma das coisas mais bonitas do mundo. Pode ser uma caminhada ou uma visita ao zoológico, tudo vale a pena!

2 – Ir no pub do Trinity College – Ir no “The Pavilion pub” é uma boa pedida para se divertir com amigos, principalmente quando o sol dá o ar da graça, criando uma atmosfera diferenciada. Este pub fica dentro da universidade e os preços são bem acessíveis.

3 – Forty Foot – Esta enseada de águas profundas escondida entre as rochas acidentadas de Sandycove e Bullock Harbor ao sul de Dun Laoghaire é um ímã para quem procura emoções e definitivamente vale o esforço. Mas fique atento, pois as águas continuam frias, mesmo em dias ensolarados!

4 – Jogue uma partida de golfe – Há vários campos de golfes em Dublin, como o Portmarnock e o Royal Dublin

5 – Passear até os Cliffs, em Howth – Howth Head é uma península de 15 quilômetros na parte nordeste da cidade de Dublin e que oferece uma série de atrações. Vale a pena colocar na agenda! O cenário é fantástico e perfeito para uma caminhada em um dia ensolarado!

6 – Passar um dia em Dun Laoghaire – Dun Laoghaire é uma cidade costeira no condado de Dublin, a cerca de 12 km ao sul do centro da cidade. Você pode escolher uma caminhada, parar para um almoço com sua família ou até mesmo tomar um sorvete no Scrumdiddly, que oferece mais de 2.500 opções de sabores.

7 – Tome algumas “pints” cercado por um belo jardim – A pint, já conhecida por muitos, nada mais é que a medida de um copo de 500 ml de cerveja utilizada pelos irlandeses. É Não há nada mais agradável do que tomar uma cervejinha com seus amigos à luz do sol. Toner, House e The Living Room são as melhores escolhas de Dublin.

8 – Vá ao Jardim Botânico – Localizado a aproximadamente três quilômetros do centro de Dublin, o Jardim Botânico Nacional tem entrada gratuita e você pode passar horas entre uma diversidade de lírios e muitas árvores. É um lugar deslumbrante com uma fabulosa variedade de flores.

9 – Vá até a praia de Portmarnock – Como bons irlandeses, é só subir um pouco a temperatura que eles já estão na praia! Localizado ao norte de Dublin, a orla se estende por oito quilômetros até a praia de Malahide.

Aventure-se também na vila de Malahide e desfrute de um passeio ou uma corrida com uma vista espectacular sobre as montanhas de Dublin e Howth Harbor.

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Conheça cinco costumes curiosos dos irlandeses

Parques de Dublin: Cada um mais lindo do que o outro

 

Conheça cinco costumes curiosos dos irlandeses

Viver em uma cultura diferente, além de ser uma experiência maravilhosa, enriquece seus conhecimentos e te faz ver o mundo de outra forma. Quanto mais tempo se passa longe de casa, mais hábitos e costumes locais vão entrando em seu dia a dia e é muito bacana quando paramos para comparar com que estamos acostumados no Brasil. A Irlanda é um país recheado de cultura a cada esquina, seja a maneira como as pessoas falam ou como se comportam.

No texto abaixo, nós listamos alguns hábitos (ou curiosidades) sobre a vida dos irlandeses. E a nossa dica é: para se dar bem em qualquer cultura, é muito importante ter a mente aberta e respeitar as diferenças, mesmo que as coisas pareçam um pouco estranhas ou distantes da nossa realidade. Então, vamos lá!

1 – Os irlandeses amam chá (e com leite) – oi?! Chá com leite? Sim, eles adoram! Não importa a hora do dia, é sempre uma boa pedida. Então, não torça o nariz quando alguém te chamar para tomar um cházinho com leite rs.

2 – Invista em cartões comemorativos – Pode ser a comemoração de alguém que nasceu, aniversário, algum mérito, tudo é motivo para comprar um cartão! É quase parte primordial do presente! E claro, uma maneira muito bacana de dizer que você se importa com a pessoa.

3 – Assoar o nariz em qualquer lugar – Para os irlandeses, assoar o nariz em qualquer lugar é extremamente normal. Novamente, não faça aquela cara de espanto!

4 – Agradecer ao motorista toda vez que descer do ônibus – Sempre! Nunca desça do ônibus sem o tão tradicional “thank you!”. Você vai perceber que são raras as pessoas que não agradecem, e é ainda um gesto tão bacana, não acha?

5 – Portas coloridas pela cidade – Ao andar pelas ruas, você vai perceber que a maioria das casas tem portas coloridas. Elas são tão famosas que se tornaram patrimônio cultural da cidade. A lenda por trás desta história é bastante curiosa: dizem que, quando o príncipe Albert faleceu, a rainha Vitória ordenou que todos colocassem uma bandeira preta na frente de suas casas em sinal de luto. Mas, à noite, um irlandês revoltado com a Inglaterra pintou algumas portas fazendo com que a cidade acordasse coloridíssima.

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Parques de Dublin: Cada um mais lindo do que o outro

No Verão não há nada melhor do que ter lugares para passear e sentir aquela brisa gostosa no rosto. Em Dublin, os parques, que estão por toda a cidade, respondem por mais de 1.500 hectares (15 quilômetros) de área verde para que você possa curtir com sua família e amigos. Eles são tão valorizados que são considerados herança nacional. Mesmo dentro da cidade, em meio ao cenário cinza, de repente você pode ter uma surpresa muito agradável e encontrar um parque com belezas naturais indescritíveis.

Há uma preocupação muito clara do governo em manter estas áreas e aumentá-las no decorrer do tempo. Nada mal, né? O objetivo é garantir uma cidade com acesso fácil a lugares em que todos possam relaxar e passar um momento agradável. Além disso, muitos parques oferecem área de lazer para crianças e locais exclusivos para ciclistas ou para quem deseja apenas caminhar, fazer um piquenique, ou jogar uma bolinha, entre outras atividades.

Veja algumas opções abaixo:

St. Stephen’s Green park:

Este é o parque mais conhecido pelos irlandeses. Localizado no coração da cidade – St Stephen’s Green Square, em Dublin 2  –  oferece cores diversas e uma vegetação diversificada. O parque, que nasceu em 1663, é muito popular entre os corredores, mas no geral é um ótimo lugar para estacionar com amigos e esquecer um pouco da correria do dia a dia.

Phoenix Park

Ele é considerado o maior parque cercado da Europa, com mais de sete quilômetros de extensão. Criado em 1662, além da imensa área verde, o local também conta com o Zoológico de Dublin, onde estão mais de 400 animais. O local é o lar de mais de 300 veados, além de outros mamíferos e aves. O parque está situado perto do Parkgate Street fica aberto 365 dias por ano.

National Botanic Gardens

O Jardim Botânico Nacional está a aproximadamente 3.5 quilômetros do centro de Dublin. O foco principal é fomentar a importância da biodiversidade, e por isso o local cultiva mais de 20 mil espécies de diferentes locais do mundo, algumas até em extinção. Você encontra este parque em Glasnevin, Dublin 9.

Iveagh Gardens

Estes lindos jardins vitorianos estão bem próximos ao St. Stephen’s Green, porém  com bem menos “badalação”. O parque possui uma cachoeira e canteiros de belas flores com árvore de todos os lados, que oferecem sombra e beleza. É um ótimo local para fazer um piquenique com a família, por ser mais vazio ou apenas combinar um passeio para descansar. Apesar da calmaria, alguns eventos públicos são realizados por lá, principalmente no verão.

St Anne’s Park

Segundo maior parque de Dublin, o St Anne’s está localizado do lado norte da cidade, entre os subúrbios de Raheny e Clontarf. Herdado pela família Guinness em 1868, foi vendido para as autoridades locais no início do século 20 e desde então tornou-se um local muito popular para esportes e outras atividades recreativas. Lá, existem campos de futebol, tênis e golfe, que são abertos a todos.

Marlay Park

Inaugurado em 1975, o parque é o local preferido de músicos e apresentações populares. O Marlay foi construído ao redor de uma mansão georgiana, que desde então se tornou propriedade pública, que inclusive pode ser visitada por todos. Alguns grupos de artesãos locais também podem ser encontrados pelas adjacências da casa, oferecendo serviço de restauração de móveis, entre outros. Está localizado no Grange Rd, Rathfarnham, Dublin 16.

sistema bancário na Irlanda

Como funciona o sistema bancário na Irlanda

Na Irlanda, as principais instituições financeiras são o Bank of Ireland e o AIB. De modo geral, o sistema bancário é bem parecido com o que conhecemos no Brasil, com alguns aspectos positivos e outros nem tanto, mas isso pode variar de banco a banco. Por exemplo, quase todas as grandes instituições financeiras cobram por transações na conta, seja para retirada em caixas eletrônicos ou mesmo transferências. Por isso, é muito importante pesquisar bem antes.

Uma das primeiras coisas a fazer quando chegar na Ilha Esmeralda é abrir uma conta bancária. O processo é muito fácil. Basta levar um documento de identificação, que pode ser um passaporte válido, carteira de habilitação ou documentos emitidos pelos órgãos do governo com seu nome, além de um comprovante de endereço na Irlanda.

Se você for estudante, a escolha do banco será feita pela escola onde você vai estudar, pois cada instituição faz parceria com um banco específico para abertura da conta dos seus alunos. A escola libera uma carta para os alunos e esta deve ser apresentada juntamente com o passaporte para abertura da conta.

O segundo passo será transferir sua primeira quantia para sua conta irlandesa. Neste caso, um dos métodos mais fáceis para fazer esta operação é utilizando o Transferwise, um método que caiu na graça dos viajantes, pois oferece taxas muito atrativas. O envio do dinheiro em reais pode ser feito pela sua conta bancária ou cartão de débito e o destinatário recebe a quantia em euros diretamente da conta bancária local da TransferWise. Clique aqui e saiba mais sobre como enviar e receber dinheiro na Irlanda.

Antigamente, era obrigatório abrir uma conta em banco irlandês para dar entrada no visto Stamp 2, porém, foi divulgado no primeiro trimestre de 2016 a notícia que os estudantes que estiverem no processo para obtenção do visto não precisarão necessariamente abrir uma conta bancária na Irlanda para comprovar os três mil exigidos pela imigração. O processo pode ser feito agora por meio de um Bank Draft (cheque bancário).

Tipos de contas bancárias:

Conta corrente (conta corrente): esta é uma conta para usar diariamente. Você receberá um cartão em torno de sete dias para fazer pagamentos em geral, depósitos, saques, compras pela internet, etc.

Poupança (Saving account): Na maioria dos bancos é gratuito e com ela você recebe um cartão que você pode sacar dinheiro em caixas eletrônicos da mesma rede bancária. Esta é uma conta que você escolhe se tiver uma graninha extra para deixar rendendo.

Saiba mais sobre os bancos na Irlanda

Bank of Ireland – o Banco da Irlanda é o maior e mais popular entre os estrangeiros do país. Quase todas as principais cidades da Irlanda possuem uma sucursal. Além disso, você encontrará ATMs (caixa eletrônico) na área da Irlanda do Norte, onde você pode acessar libras esterlinas em dinheiro com seu cartão de débito com conversão do dia que sacar o dinheiro.

AIB (Allied Irish Bank) – o IAB ocupa o segundo lugar na lista de popularidade de bancos irlandeses e estão espalhados por todo o país. Como no exemplo do Bank of Ireland, não será difícil encontrar caixas eletrônicos, inclusive na parte da Irlanda do Norte com as mesmas condições que o Bank of Ireland.

Permanent TSB – embora um pouco mais “modesto” do que os anteriores, o TSB oferece muitas vantagens para os estrangeiros. Além disso, sua conta corrente é geralmente gratuita se o uso da conta é muito básico.

Ulster Bank – é muito utilizado na Irlanda do Norte e pelos ingleses. Essa conta é aconselhável se você pretende viajar regularmente para o Norte ou para a Inglaterra, já que não são cobradas taxas extras para saques de libras em caixas eletrônicos.

Guinness factory

Guinness Factory: uma das maiores atrações da Europa bem no coração da Irlanda

Muito mais que uma cerveja, a Guinness é considerada um símbolo para o povo irlandês. E de tão importante, sua fábrica virou um grande museu no coração de Dublin, e atrai milhares de visitantes todos os anos. O espaço se chama Guinness Storehouse e é uma das paradas obrigatórias para quem quer mergulhar em um cenário que traz aspectos longínquos de uma fábrica dos anos 1900, misturando traços da atualidade.

O museu está localizado nos arredores da Thomas street e sua fachada de tijolos chama a atenção pela grandiosidade de um edifício de sete andares. Lá, o visitante tem a oportunidade de conhecer de perto a história da bebida por meio de painéis interativos, métodos de produção, como funciona o processo de fermentação, seus ingredientes, transporte e como se dá sua exportação, além de, claro, uma deliciosa degustação. Também é apresentada uma breve história do famoso livro de recordes, Guinness, e itens de colecionadores.

Um dos momentos mais aguardados, sem dúvida, é quando os visitantes chegam ao sétimo andar e encontram o Gravity Bar, situado a 46 metros de distância do chão. Considerado o bar mais alto de Dublin, o ambiente reserva uma estrutura oval, cercada por vidros enormes de todos os lados, além de uma decoração lindíssima. E se você mostrar o ingresso da Guinness Storehouse terá direito a um copo de aproximadamente 500ml de cerveja Guinness (a chamada Pint) ou de refrigerante.

Na saída, não esqueça de comprar aquela lembrancinha para os familiares na lojinha de souvenirs, com produtos originais e exclusivos da marca.

Informações

Endereço: St James’s Gate – Dublin 8
Funcionamento: Diariamente, de 9h30 às 19h
Preços: Adulto – a partir de €17,50
Crianças de 13 a 17 anos: €16 (menores de 13 anos a entrada é gratuita)

* Os preços variam conforme o dia e hora, então se você puder se programar com alguns dias de antecedência, pode conseguir um desconto.

Veja também: Conhecendo Dublin

Entenda as regiões postais de Dublin

Sou considerado muito qualificado para uma vaga de emprego, e agora?

O termo overqualified caracteriza as pessoas que possuem mais qualificação do que é exigido para uma vaga de emprego, ou seja, ela pode ter mais tempo de experiência e competência adquiridas ao longo da carreira profissional e educacional que superam as expectativas para determinado cargo. Por mais que pareça distante, esta é uma realidade muito próxima dos brasileiros que chegam em terras canadenses para buscar oportunidades profissionais. Mas, o que fazer nestes casos?

De acordo com o site Workopolis, especialista em busca de empregos no Canadá, quando você se depara com este tipo de situação, é importante mudar a estratégia de apresentação do seu currículo e cover letter. Veja algumas dicas:

Minimize ou tire cargos muito “altos”: Normalmente, quando estamos procurando um emprego, trazemos à frente os cargos mais altos para impressionar: “olhe para mim! Eu tenho um MBA!”, porém, para algumas situações, será necessário retirá-los ou diminuir seu destaque. Liste seus títulos mais baixos e deixe os outros fora se eles são demais para o cargo pretendido. Você não precisa listar os anos de sua experiência educacional, basta listar o grau de escolaridade e o nome da instituição.

Destaque suas habilidades ao invés de sua experiência: Isso não significa criar um currículo funcional. Se você já ocupou o posto de vice-presidente de Recursos Humanos, mas está se candidatando para uma vaga de diretor de RH, você pode simplesmente retirar o título do cargo anterior e simplesmente listar a empresa e os anos que você trabalhou lá. Em seguida, destaque as realizações mais relevantes, e que podem contribuir para a vaga que você está aplicando, e deixe de fora as que não se aplicam.

Explique por que você quer este trabalho e não qualquer trabalho: Este é o lugar onde a carta de apresentação, a famosa cover letter, entra em ação. Não há garantia de que ela será lida, mas é primordial que você tenha uma e aproveite esta oportunidade para se apresentar. Não diga que você precisa do trabalho, mas demonstre que você está animado e que tem muito a contribuir para a organização. Você precisa transmitir que você está realmente interessado na posição e não está apenas procurando algo passageiro.

Concentre-se nas necessidades do empregador: As empresas estão procurando alguém para realizar tarefas e você deve mostrar que é a aposta certa, que eles devem contratar você. Deixe claro que você conhece a proposta da empresa e, se possível, esboce o que você poderá oferecer de benefício. Faça uma pesquisa sobre a companhia e demonstre que você entende quais problemas eles podem estar enfrentando, e aproveite para apresentar soluções.

Veja também: Estratégias para procurar emprego no Canadá em 2017

Como tornar seu currículo mais atrativo aos olhos do mercado canadense

Os 20 erros mais comuns cometidos por candidatos em suas cover letters

Boa sorte!