Primeiro emprego: quanto se ganha na Irlanda?

Um dos principais motivos que fazem da Ilha Esmeralda a queridinha dos intercambistas é a possibilidade de combinar estudos de idioma com trabalho. A opção possibilita, mesmo para aqueles que estão fazendo curso de inglês (em um programa de, no mínimo, seis meses de duração) ter uma renda para ajudar nos gastos mensais. Mas você sabe quanto se ganha na Irlanda e quais os tipos de empregos são oferecidos para quem acabou de chegar ao país?

Em um texto anterior sobre intercâmbio para a Irlanda falamos da importância de ter a mente aberta. E isso se adequa também à busca do primeiro emprego. Isso porque, normalmente, as oportunidades iniciais, chamadas de entry level, são para atividades mais operacionais, como atendente de loja, restaurantes, hotéis, limpeza, etc. E nestes casos, você provavelmente começará ganhando salário mínimo, que responde por 9,25 euros por hora no país.

Então, levando em consideração que é permitido um estudante trabalhar 20 horas semanais, você poderá receber até 740 euros de salário bruto por mês! E ainda: nos meses de junho, julho, agosto, setembro, e entre os dias 15 de dezembro e 15 de janeiro, você poderá trabalhar até 40 horas semanais. Nestes períodos você poderá ganhar até 1.480 euros de salário bruto por mês. Ótimo, não é mesmo?

As boas notícias não acabam por aí. Para ter uma ideia melhor de quanto se ganha por lá, o Governo do país anunciou recentemente o aumento de 30 centavos por hora no salário mínimo na Irlanda. A medida entra em vigor em janeiro de 2018. Isso significa que o benefício vai pular para 9,55 euros e quem trabalha 20 horas por semana ganhará em torno de 764 euros de salário bruto por mês. E quem faz 40 horas, a remuneração será de até 1.528 euros mensais.

Quanto se ganha na Irlanda: custo de vida

Apesar do fator positivo do aumento do salário mínimo, a inflação no país continua a crescer. E consequentemente o custo de vida na Irlanda também. Segundo um levantamento realizado pelo Living Wage Technical Group, o salário mínimo ideal para um cidadão irlandês deveria ser 11,70 euros por hora. A análise estabelece uma remuneração que proporciona às pessoas uma renda suficiente para atingir um padrão de vida mínimo aceitável.

Quanto se ganha na Irlanda: gorjetas e rotina

Mencionamos que a maioria dos trabalhos entry level tem remuneração mínima, porém, em muitos deles, você ainda terá o benefício da gorjeta (tip, em inglês). Muito comum para posições de atendimento, o montante é pago quase que obrigatoriamente na Irlanda e tem um padrão de 15% em cima do valor total da conta. O gesto está na cultura dos cidadãos e vai representar o reconhecimento do cliente pelo serviço que você prestou. E acredite, faz a diferença no fim do mês!

Porém, não vá achando que será mil maravilhas. A rotina é pesada e exige muita responsabilidade. Para uma pessoa que trabalha com atendimento em restaurante, vai exigir a explicação do cardápio, tomar pedidos e receber o valor da conta. Além disso, poderá lavar louças e limpar o estabelecimento. Claro, vai variar com a posição e o acordo com o empregador. O mais legal é que você vai lidar com situações diferentes a cada dia. E isso vai melhorar muito o seu inglês, já que precisará resolver muitas adversidades.

Quanto se ganha na Irlanda: onde procurar pelo primeiro emprego

Falando em primeiro emprego na Irlanda, vamos te ajudar também a encontrar estas oportunidades! Como tudo é tecnologia, há diversos sites especializados que te ajudarão a estreitar o caminho até o empregador.

Confira abaixo algumas das opções mais acessadas:

1) Linkedin:

O Linkedin é um dos sites mais utilizados pelos recrutadores na Irlanda. O site é muito valorizado por lá e pode fazer uma grande diferença na sua busca. Por isso, não esqueça de manter seu perfil sempre atualizado, em inglês, e olhe sempre as atualizações de novas posições.

2) Irishjobs.ie

O IrishJobs.ie é considerado o site número 1 da Irlanda em busca de emprego. A página existe desde 1995 e conta com mais de 700 mil usuários por mês. Na página você consegue encontrar posições de trabalho em toda a Irlanda e pode filtrar também sua busca de acordo com a sua área de atuação ou localidade.

3) Monster.ie

O Monster é muito utilizado em vários locais do mundo, inclusive no Canadá. Na página destinada à Irlanda você vai encontrar, além das posições de trabalho disponíveis em todo o território irlandês, várias dicas sobre carreira como conselhos para entrevistas, para a montagem de currículo, entre outras. Vale a pena conferir!

4) RecruitIreland.com

Assim como no Monster.ie, no RecruitIreland.com, além de ter acesso às vagas disponíveis em todo o país, você também terá a oportunidade de conferir dicas sobre o mercado de trabalho da Irlanda. O site conta com uma área de busca avançada, na qual você pode procurar as oportunidades de acordo com a região do país, área de interesse, tipo de trabalho, entre outros.

5) Jobs.ie

O Jobs.ie também é bem famoso na Irlanda e pode ajudar você a conseguir o primeiro emprego no país. Em uma rápida busca no site, por exemplo, encontramos mais de 200 posições disponíveis para quem quer trabalhar em pubs e bares.

Greve dos Colleges de Ontario: Como fica a situação dos estudantes internacionais?

O fim da greve dos Colleges de Ontario tem gerado muitas dúvidas nos estudantes brasileiros. Muitos deles retornaram as aulas na última terça-feira, dia 21  de Novembro. Neste mesmo dia, o diretor educacional da 3RA, Francisco Zarro, e a consultora de imigração da Immi Canada, Celina Hui, fizeram um vídeo explicando alguns pontos importantes sobre o assunto.

No entanto, alguns alunos ainda apresentaram dúvidas sobre diferentes tópicos. Por isso, veja abaixo um resumo sobre como fica a situação dos estudantes internacionais em relação a visto, cancelamento de aulas, auxílio financeiro para os que foram prejudicados e o calendário de aulas atualizado.

Cancelamento e Reembolso

De acordo com Celina e Francisco, por conta da paralisação, este termo de Fall será um pouco corrido. “A greve atrapalhou o andamento das aulas, então os programas serão oferecidos de uma maneira mais condensada neste termo e os alunos precisarão se esforçar”, destacou Celina.

Por esse motivo, muitos estudantes chegaram a considerar a hipótese de trancar o semestre, pedir o reembolso total que será oferecido pelas instituições, e voltar a estudar apenas no próximo termo, o Winter/2018. Porém, isso não é o mais indicado para os alunos internacionais.

“Nós temos uma grande preocupação em relação a isso. Quando você é um estudante internacional, você precisa preocupar com o seu visto. Quando as instituições falam que irão devolver o dinheiro para quem quiser cancelar o semestre, isso é mais aplicável a um aluno canadense, que não precisa se preocupar com visto. Para um aluno internacional, isso faz toda a diferença”, explicou Francisco Zarro.

Segundo Celina Hui, nesses casos, o aluno não estaria em um scheduled break, que são intervalos pré-determinados pelas instituições de ensino. “Nós conversamos com algumas escolas e 90% delas afirmou que esse ‘intervalo’ não será considerado um scheduled break, mas sim que o aluno cancelou a matrícula e desistiu do programa naquele termo. Isso pode acarretar problemas futuros para os estudantes internacionais”, destacou.

Já aqueles que irão continuar estudando normalmente, não terão problemas. “Você vai continuar tendo direito a trabalhar 20 horas semanais durante o período de aulas e nos scheduled breaks de Natal e de inverno você poderá trabalhar full-time. O cônjuge continua com Open Work Permit, nada vai mudar”, disse Celina.

PGWP e extensão de visto

Para aqueles estudantes que precisarão aplicar para uma extensão de visto por conta da greve e para aqueles que irão aplicar para o Post-Graduation Work Permit (PGWP), a sugestão é sempre incluir uma justificativa. “O que a imigração disse é que em toda aplicação de PGWP é preciso incluir uma carta de explicação falando o que aconteceu. Como a greve dos Colleges de Ontario não é culpa do estudante, acredito que não haverá nenhum problema”, completou Celina.

Caso o aluno ainda assim queira cancelar a matrícula no termo de Fall, algumas preocupações precisam ser levadas em consideração: “O aluno não pode ficar mais de 90 dias sem estudar. Se por algum motivo ele não consiga iniciar o curso em janeiro, como por falta de vagas, por exemplo, ele precisará avisar a imigração, fazer um pedido de visitor permit, além de indicar quando as aulas irão começar. Enquanto ele não estiver estudando, ele não poderá trabalhar as 20 horas semanais e nem durante o Winter e o Christmas break, pois teoricamente ele não será um aluno full-time. No caso do cônjuge, como o visto já foi emitido, ele poderá trabalhar”, finalizou a consultora.

Suporte Financeiro

Por conta dos transtornos gerados pela greve dos colleges de Ontario, a província determinou que os Colleges públicos de Toronto ofereçam um suporte aos estudantes que tenham tido algum tipo de prejuízo financeiro por conta da paralisação.

De acordo com um comunicado emitido Ministério da Educação, estudantes full-time (sejam eles domésticos ou internacionais) estão elegíveis para receber até $ 500 para cobrir gastos inesperados causados pela greve, como taxas adicionais de creches, remarcação de passagens aéreas, entre outros.

A maioria das faculdades ainda não divulgou como será feita a aplicação para o recebimento desse suporte. O previsto é que essas informações sejam divulgadas em breve.

A princípio, a 3RA obteve uma resposta da Centennial College. No caso da instituição, a solicitação do auxílio poderá ser realizada até o dia 5 de Dezembro através de uma ferramenta disponibilizada no site da escola. A ferramenta estará disponível até sexta-feira, dia 24 de Novembro.

Saiba mais no site oficial da província de Ontario

Greve dos Colleges de Ontario: Novo calendário de aulas

Por conta da paralisação de cinco semanas, muitas instituições precisaram alterar as datas do período letivo. Confira abaixo um resumo de como fica as aulas nas principais instituições:

Centennial

Fall/17

– 21 de Novembro: Retomada das aulas
– 30 de Novembro: Prazo limite para o depósito da tuition referente ao Winter 2018
– 23 de Dezembro de 2017 a 1 de Janeiro de 2018 – Intervalo (Holiday Break)
– 12 de Janeiro de 2018: Término do semestre

Winter/2018

– 22 de Janeiro de 2018 – Início do semestre
– 26 de Fevereiro a 2 de Março de 2018 – Intervalo
– 27 de Abril de 2018 – Término do semestre

O Spring/Summer Term começará no dia 14 de Maio de 2018.

Para outras informações, acesse o site da Centennial.

Sheridan

Fall/17

– 21 de Novembro: Retomada das aulas
– 23 de Dezembro de 2017 a 1 de janeiro de 2018 – Intervalo (Holiday Break)
– 2 de Janeiro: Volta às aulas
– 12 de Janeiro de  2018: Término do semestre

Winter/2018

– 22 de Janeiro de 2018 – Início do semestre
– 26 de Fevereiro a 2 de Março de 2018 – Intervalo
– 27 de Abril de 2018 – Término do semestre

Para outras informações, acesse o site da Sheridan.

George Brown

Fall/17

– 21 de Novembro de 2017 – Recomeço do semestre
– 25 de Dezembro de 2017 a 5 de janeiro de 2018 – Intervalo (Holiday Break)
– 19 de Janeiro de 2018 – Término do semestre

Winter/2018

– 29 de Janeiro de 2018 – Início do semestre
– 26 de Fevereiro a 2 de Março de 2018 – Intervalo
– 27 de Abril de 2018 – Término do semestre

Para outras informações, acesse o site da George Brown

Cornestoga

Fall/2017

– 21 de Novembro de 2017 – Recomeço do semestre
– Holiday Break de 23 de Dezembro a 01 de Janeiro de 2018
– Retomada do Fall semester no dia 02 de Janeiro (a data do término do semestre ainda não foi divulgada)

Winter/2018

– 13 de Janeiro (Sábado) – Orientation Session
– Início das aulas em 15 de Janeiro de 2018
– Mid-winter break mantido de 26 de Fevereiro a 02 de Março

Para outras informações, acesse o site da Cornestoga

Fanshawe

Fall/2017

– 21 de Novembro: Recomeço das aulas
– 22 de Dezembro a 2 de Janeiro
– 3 de Janeiro: Recomeço das aulas
– 16 de Janeiro: Término do semestre

Winter/2018

– 22 de Janeiro: Início do semestre
– 27 de Abril: Término do semestre

Para mais informações, acesse o site da Fanshawe

Humber

Fall/17

– 21 de Novembro: Retomada das aulas
– Intervalo (Holiday Break) – Após 6pm do dia 22 de Dezembro de 2017 até às 8am de 2 de Janeiro
– 23 de Janeiro de 2018: Término do semestre

Winter 2018

– 29 de Janeiro de 2018 – Início do semestre
– “Reading week” – Intervalo cancelado
– 27 de Abril de 2018 – Término do semestre

Para mais informações, acesse o site da Humber

Lambton

Fall/2017

Lambton Toronto e Mississauga:

– 21 de Novembro de 2017: Recomeço do semestre
– 15 de Dezembro de 2017: Fim do semestre

Sarnia

– 21 de Novembro de 2017: Recomeço do semestre
– 12 de Janeiro de 2018: Fim do semestre para a maioria dos programas

Winter/2018

Lambton Toronto e Mississauga:

– 02 de Janeiro: Início do Orientation
– 08 de Janeiro: Início do aulas
– Spring Break: Mantido

Lambton Sarnia

– 15 de Janeiro: Início do Orientation
– 22 de Janeiro: Início do aulas
– Spring Break: Cancelado.

Para mais informações, acesse o site da Lambton.

 Seneca

Fall/2017

– 21 de Novembro: Retomada das aulas até 22 de Dezembro
– de 23 de Dezembro a 01 de Janeiro – Holiday Break
– 02 de Janeiro: Retorno das aulas até 09 de Janeiro

Winter/2018

– 17 de Janeiro: Início das aulas até 24 de Abril
– 26 de Fevereiro a 02 de Março – Study Week Break

Para mais informações, entre no site da Seneca.

Se você é estudante e ainda tem dúvidas, entre em contato com a nossa equipe: info@3ra.ca. Em Toronto, nós estamos localizado na Victoria Street, número 44, Sala 710.

Imprensa destaca empreendedorismo de fundadores da 3RA Intercâmbio

O portal de notícias Pequenas Empresas & Grandes Negócios acaba de divulgar uma notícia destacando o papel empreendedor dos fundadores da 3RA Intercâmbio. O texto conta a trajetória de sucesso de Francisco Zarro, diretor educacional da empresa, e de Albert Abrantes, diretor de Marketing.

Na entrevista, a dupla contou como surgiu a ideia inicial, além de destacar as conquistas recentes. Para se ter uma ideia, a empresa, que surgiu em 2012, tem uma carteira de 1.200 clientes anuais e faturamento de CAD 3,5 milhões por ano.

Clique aqui e confira a entrevista na íntegra no site do portal Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Conheça um pouquinho mais sobre a 3RA

A 3RA Intercâmbio oferece atendimento no Brasil inteiro através das unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas e Belo Horizonte. A empresa ainda conta com lojas em duas cidades canadenses: Vancouver e Toronto. “Só em 2016 crescemos 15% em relação ao ano anterior. E esta demanda será refletida na abertura de mais unidades da 3RA pelo Brasil”, ressalta Francisco Zarro.

É isso mesmo! A partir de 2018, a empresa planeja iniciar a abertura de franquias em todas as principais capitais brasileiras. E isso só reforça a capacidade que a empresa tem de atender o cliente desde o Brasil até o Canadá.

3RA no Canadá

A presença física da equipe da 3RA no Canadá é um dos pontos fortes da empresa. Quando o cliente chega em Vancouver ou Toronto, ele conta com um serviço de boas-vindas, que envolve um bate-papo bem interessante com um consultor da empresa sobre as principais dúvidas dos recém-chegados ao país, como: transporte, diversão, seguros, moradia, documentos, telefonia, entre outros temas.

O sucesso dos brasileiros é representado em números. A agência iniciou suas operações com apenas dois funcionários e parceria com uma instituição de ensino. Atualmente, conta com cerca de 40 colaboradores que se interligam entre Brasil e Canadá, e fazem a ponte entre o cliente e mais de 70 instituições de ensino.

Plano Canadá: Como fazer o seu planejamento financeiro

O sonho de estudar no Canadá faz parte do dia a dia de muita gente. Mas para começar a pensar neste grande projeto de vida é preciso ter um planejamento financeiro bem estruturado, pois o “Plano Canadá” envolve muitos fatores, que vão desde o investimento educacional, passando pelo custo de vida na América do Norte, até questões burocráticas para entrada no país.

Por isso, é muito importante estar preparado. O custo de vida no Canadá, por exemplo, vai depender da província que você escolher e o estilo de vida que terá. Além disso, os valores para família vão aumentar de acordo com o número de pessoas.

Francisco Zarro, diretor educacional da 3RA Intercâmbio, destaca que “o planejamento financeiro é o primeiro passo para começar a pensar no plano Canadá.  Por exemplo, em nossa consulta educacional, recomendamos que se a família tem até quatro integrantes é necessário calcular uma média de CAD 1.000 por pessoa mensais, sem contar o valor destinado ao pagamento da educação. Lembrando que estes são valores mínimos, para uma vida simples”.

Planeje-se com antecedência

A primeira dica para entender qual será o custo total de seu “Plano Canadá” é colocar as despesas na ponta do lápis com, pelo menos, um ano de antecedência. Esta dinâmica vai te ajudar a ter tempo de reação quando for necessário. Por exemplo, você terá alguns meses para comparar a cotação do dólar, quais as épocas em que as passagens estão mais caras, entre outras análises.

Nosso cliente, Osmair Krepski, que já está no Canadá com sua esposa, se planejou financeiramente por cerca de oito meses. “Já tínhamos uma quantia guardada, que nos mantinha no país pelo tempo de nossa estadia. Mas além disso, desde o primeiro momento, começamos a economizar nas atividades do dia a dia. Por exemplo, antes de embarcar, nós tiramos férias e não viajamos. Foi uma opção para guardar uma graninha a mais para o Plano Canadá”, destaca o estudante.

Se você ainda não tem a quantia necessária para realizar o seu Plano Canadá, comece a economizar o quanto antes. Tente reservar um montante no início do mês, já como prioridade para seu objetivo. Muitas pessoas deixam para separar este dinheiro depois e sabemos que muitas vezes pode não sobrar quase nada =(. Então, tente mensurar a quantidade que precisa juntar e reserve mensalmente.

Plano Canadá: Qual o meu objetivo no país?

Você deve estar se questionando se esta pergunta vai influenciar no seu planejamento financeiro. Sim, ela vai e muito! Por exemplo, para as pessoas que querem apenas ter uma experiência internacional, voltando para o Brasil após um certo período, poderão optar por um curso vocacional. Estes cursos normalmente contam com valores bem mais acessíveis.

No entanto, se a sua intenção é imigrar para o Canadá, os programas vocacionais podem não ser o ideal para você. Eles não dão direito ao PGWP – aquela permissão de trabalho após a conclusão do programa. Neste caso, a melhor opção seria um college público em um curso full-time com mais de oito meses de duração, ou programas de instituições particulares que oferçam um degree. Eles sim irão te dar a possibilidade de aplicar para esta permissão. Lembramos que cada caso é diferente, e o ideal é fazer uma consulta educacional com nossos especialistas para definir o programa mais adequado para os seus objetivos no país. Confira a lista de colleges que dão direito ao PGWP. 

Veja este cenário: a pessoa vem para o Canadá para fazer um curso vocacional e paga o valor deste programa. Porém, depois ela descobre que quer ficar, mas não pode estender sua permanência por meio do PGWP. Então, ela precisa se matricular novamente em um programa de estudos, o que vai lhe obrigar a desembolsar mais uma quantia. Portanto, ter um objetivo claro dos seus planos canadenses vai te ajudar a economizar muito!

Valores da educação no Canadá

A escolha do tipo de programa e da instituição pode impactar diretamente no seu planejamento financeiro.

Para se ter uma ideia, na província de British Columbia, o valor pago por um estudante internacional em colleges públicos gira em torno de CAD$ 18.000 por ano dependendo do programa e da instituição escolhidos. Já em Ontario, esse valor fica em torno de CAD$ 15.000. Em Quebec, os valores variam entre CAD$ 13.000 e CAD$ 15.000 anuais. E em Manitoba, o valor anual gira em torno de CAD$ 12.000. É importante lembrar que esses são apenas valores gerais, e que existem várias exceções. A 3RA conta, por exemplo, com programas de CAD$ 11.000 por ano em Vancouver.

Já os cursos vocacionais, oferecidos em colleges privados, costumam ser mais baratos. Com cerca de CAD$ 8.000 você poderá se matricular em um curso de um ano, por exemplo.

Veja um comparativo de valores em British Columbia e Ontario:

British Columbia Ontario
Cursos de inglês CAD$ 1.000/mês CAD$ 1.000/mês
Cursos vocacionais CAD$ 8.000 a 10.000/ano CAD$ 8.000 a 10.000/ano
Colleges públicos CAD$ 18.000/ano CAD$ 15.000/ano

Pagamento de college

De um modo geral, os colleges possuem a mesma dinâmica para pagamento. Não é possível pagar mensalidades como no Brasil – o valor total anual deve ser pago em duas ou três vezes, dependendo da quantidade de termos do curso, sendo o primeiro pagamento fundamental para garantir a sua vaga.

Depois de receber e analisar os documentos, a escola irá enviar uma carta dizendo se o aluno foi aceito no curso ou não. Quando a resposta é positiva, a mesma manda uma carta de oferta, que seria a proposta para o estudante pagar um valor inicial e segurar sua vaga. Esse valor pode variar muito, entre CAD$ 1.000 a 8.000 dólares, dependendo da escola.

É importante lembrar que o pagamento do curso deverá ser feito em dólar canadense. Portanto, recomenda-se acompanhar diariamente o movimento do câmbio para comparar as cotações.

A 3RA Intercâmbio conta com um sistema de pagamento para estudantes que conta com taxa de câmbio exclusiva para educação e IOF de 0.38%. Utilizando esse sistema, em média, os nossos clientes conseguem economizar de R$0,10 a R$0,20 por dólar. Ou seja, se a sua faculdade custar CAD$30.000 você poderá economizar até R$6.000 somente por ter contratado a 3RA. Confira o valor do câmbio especial da 3RA Intercâmbio.

Com a 3RA, você também terá a comodidade de pagar toda a sua educação fazendo apenas Transferência Eletrônica Disponível (TED) entre contas nacionais evitando assim toda burocracia e taxas para transferências internacionais.

Tenha um check-list em mãos com os gastos de seu Plano Canadá

Fazer uma lista com os principais gastos vai te ajudar a ter uma visão geral do custo para a sua viagem. Tente conversar com pessoas que já estão no país e com seu consultor 3RA para que eles possam te dar um norte deste investimento. Eles estão vivendo o dia a dia e poderão te dar dicas preciosas para começar sua lista.

Plano Canadá: Custo de vida

Para você obter sucesso no seu “Plano Canadá”, você também precisará pensar nos gastos que terá no país. E ir preparado é a melhor opção. De uma maneira geral, as cidades do Canadá contam com um custo de vida parecido. Normalmente, a única diferença entre os gastos é no valor do aluguel. Pensando nisso, fizemos a listinha abaixo com algumas referências para você começar seu planejamento financeiro desde já!

Aluguel

Em Vancouver, se você deseja morar em Downtown, provavelmente encontrará quartos individuais por preços que variam entre CAD$ 700 e CAD$ 900. Mas sempre há a opção de dividir com alguém, ou até mesmo alugar apenas o living room de algum apartamento, o que lhe custará cerca de CAD$ 500.

Uma outra opção econômica são as homestays. O preço normalmente gira em torno de CAD$ 900 mensais com três refeições inclusas além de todas as outras utilidades (internet e energia, por exemplo).

Já para um casal sem filhos e que deseja seu próprio espaço, existe a opção de alugar um apartamento ou um basement. Para quem não sabe, o basement é o mesmo que um porão no Brasil. Porém, diferente do que estamos acostumados em nosso país, no Canadá os basements são claros e espaçosos e é uma prática muito comum alugar esta parte de baixo da casa.

O preço vai variar muito de acordo com a localização e o tamanho do local. No geral, com cerca de CAD$ 1.000 é possível encontrar um lugar bacana. Porém, para algumas pessoas o basement tem uma grande desvantagem: normalmente eles ficam afastados de Downtown.

Para aqueles que querem morar perto de tudo e sem precisar usar transporte público, um apartamento em Downtown é o ideal. Os preços normalmente variam entre CAD$ 1.400 e CAD$ 1.800. Já para uma família com filhos e que deseja um apartamento de dois quartos, por exemplo, esse valor vai aumentar um pouco. Podemos considerar entre CAD$ 2.000 e CAD$ 3.000. Em outros locais (fora do centro), você consegue encontrar valores mais em conta.

Em Toronto, esse valor não é muito diferente. Um apartamento de um quarto também fica na faixa de CAD$1.400 a CAD$ 1.800 e esses valores variam de acordo com a localização: Você encontra apartamentos mais baratos em regiões mais afastadas do centro e mais caros nas regiões mais próximas. Os valores de homestay são praticamente os mesmos também.

Depósito de segurança

Você também vai precisar colocar entre os seus gastos o famoso depósito de segurança. No Canadá, no momento de fechar o contrato, você precisa pagar cerca de 50% do valor do aluguel. Este dinheiro ficará retido com o dono do imóvel ou administrador do condomínio para uso em caso de quebra de contrato.

Se tudo ocorrer bem, o dinheiro será devolvido quando você se mudar do local. Fora isso, você não terá muitos outros gastos com moradia. Normalmente a cota do condomínio, a água e o aquecimento estão inclusos no valor do aluguel e praticamente todos os imóveis já são alugados com fogão e geladeira.

Compras de supermercado

No Canadá, existe uma grande variedade de supermercados e é preciso pesquisar bastante, pois a diferença de preço pode ser exorbitante. Os supermercados mais baratos são No Frills, Cotsco e Walmart. Em Vancouver, o Superstore é uma boa opção. Já em Toronto, Valu-Mart e FreshCo também estão entre os mais econômicos.

Se você optar por fazer todas as refeições em casa, com cerca de CAD$ 250 dólares por pessoa é possível comprar o necessário por mês. Portanto, para um casal a média é de CAD$ 500.

Veja a lista de supermercados mais baratos de Vancouver.

Veja a lista de supermercados mais baratos de Toronto.

Plano de Saúde

Praticamente em todo o Canadá, o plano de saúde é gratuito. Uma das poucas exceções é a província de British Columbia, no qual o MSP custa CAD$ 37.50 dólares para uma pessoa e CAD$ 75  para famílias com dois adultos ou mais.

Transporte Público

Vancouver

A região de Vancouver é dividida em três zonas – Zona 1 (Vancouver), Zona 2 e 3 (cidades vizinhas). A passagem custa CAD$ 2,95 para a Zona 1, CAD$ 4,20 para a Zona 2 e CAD$ 5,70 para a Zona 3.

Para quem usa o transporte diariamente, o ideal é comprar o passe mensal, que é ilimitado. Para a Zona 1 o valor é de CAD$ 95, para a zona 2, CAD$ 128 e para a zona 3, CAD$174. Veja como funciona o transporte público em Vancouver.

Toronto

Em Toronto, a tarifa é de CAD$ 3,25 para adultos e CAD$ 2,20 para estudantes e idosos (mais de 65 anos). Porém, se você for usar o transporte público regularmente, existem alguns tipos de passe que você pode comprar e economizar.

Token: O Token é como se fosse uma moedinha e você pode comprá-lo nas máquinas localizadas nas estações. Você só consegue adquirir no mínimo três pelo valor de CAD$ 9.30. Para estudantes e idosos, eles são vendidos em múltiplos de 5 por CAD$ 10.75, ou seja, cada um sai por CAD$ 2,15.

DayPass: Você compra direto na estação e poderá utilizá-lo o dia inteiro, quantas vezes quiser. O valor é CAD$ 13. Aos sábados, domingos e feriados são disponibilizados os Group/Family Day pass. Neste caso, apenas um passe pode ser utilizado pelo grupo todo sendo obrigatoriamente no máximo um adulto e cinco jovens com idade inferior a 19 anos; dois adultos e quatro jovens com idade inferior a 19 anos; ou dois adultos.

Weekly Pass: É o passe semanal. Atualmente o valor é de CAD$ 64,95. Você poderá usá-lo durante toda a semana.

Monthly Pass: Este passe é válido para o mês todo, ou seja, você poderá usar quantas vezes quiser durante aquele mês e pagará um valor fixo. Hoje em dia, o cartão custa CAD$ 151.15 para adultos e CAD$ 122.45 para estudantes e idosos.

Veja como funciona o transporte público em Toronto

Vistos e imigração

Para processos de vistos e imigração, nós sempre pedimos para que os nossos clientes procurem a empresa parceira Immi Canada.  As taxas do governo irão variar de acordo com o tipo de visto ou tipo de processo de aplicação para a residência permanente.

Veja também:

Dúvidas frequentes: Estudo no Canadá

Visto canadense: Saiba mais sobre a isenção para brasileiros

5 locais para conhecer em Vancouver (e sem gastar dinheiro!)

Que Vancouver é espetacular, ninguém duvida. Agora, será que é possível se divertir em uma das cidades mais caras do Canadá sem desembolsar um dólar? Pois nós separamos 5 lugares imperdíveis para se conhecer, mesmo com a grana curta. Confira abaixo a nossa seleção dos locais para conhecer em Vancouver sem gastar dinheiro:

Locais para conhecer em Vancouver – Sem gastar dinheiro:

1) Stanley Park

Acredite se quiser: uma das mais visitadas atrações turísticas de Vancouver, o Stanley Park, é maior do que o Central Park de Nova Iorque. Andando pelos 9 km da beira-mar que marcam o perímetro do parque, vai ser impossível não se deslumbrar com a vista em qualquer estação no ano.

No seu caminho, você vai se deparar com esculturas, totens, e uma pedra de 32 milhões de ano imergindo das águas, a Siwash Rock. Dentro do parque também está localizado o Vancouver Aquarium.

Você tem a opção de conhecer o parque fazendo um tour guiado de carruagem, bonde e ônibus, ou, ainda, de alugar uma bicicleta próximo às ruas Georgia e Denman, mas terá que desembolsar alguns bons dólares para isso. Como o nosso foco aqui é aproveitar o que Vancouver tem de melhor sem desembolsar um tostão, fica a dica: alongue-se, prepare a câmera e a garrafinha de água, e respire fundo para conhecer esse lugar incrível batendo perna – é uma beleza de tirar o fôlego.

Saiba mais sobre o Stanley Park

2) English Bay

Ainda com pique depois de andar pelo Stanley Park inteiro? Então dê uma esticadinha até English Bay. Localizada no centro de Vancouver, ao longo da Beach Avenue entre as ruas Gilford e Bidwell, a praia é destino certo para quem gosta de fazer um piquinique entre amigos, praticar esportes ao ar livre, ou ficar de bobeira admirando a vista sensacional.

Andando pelo calçadão, você irá se deparar com um monumento que é marco na cidade de Vancouver, o Inukshuk – uma figura de pedras empilhadas que, antigamente, era usada como uma forma de sinalizar onde havia comida e facilitar a navegação.

No verão, quando escurece por volta das 22h, não deixe de assistir ao pôr-do-sol. Um espetáculo à parte!

Saiba mais sobre a English Bay

3) Granville Island

Um dos lugares mais charmosos de Vancouver é o complexo de Granville Island, em False Creek. Você poderá chegar lá pegando um ônibus em frente à estação de skytrain Waterfront em Downtown, ou ainda fazendo a travessia de barco. Para os mais empolgados, é possível caminhar até o local partindo do Science World – um passeio incrível à beira-mar.

A região conta com um mercado público de encher os olhos: são verduras, legumes, carnes, queijos e frutas de todas as cores, aromas e sabores. Ao longo de Granville Island, você também encontra uma cervejaria bastante frequentada, além de uma série de lojinhas de artesanato, souvenirs, moda, papelaria, e a universidade Emily Carr University of Art and Design.

Do pier, partem desde Aquabus – uma espécie de táxi aquático – a iates que fazem passeios turísticos por Granville Island. Destino imprescindível em seu tour por Vancouver!

Saiba mais sobre Granville Island

4) Kitisilano Beach

Que tal um frisbee com os amigos na praia? Kitisilano Beach, ou “Kits Beach”, para os mais íntimos, é um prato cheio para atividades ao ar livre. A praia conta com quadras de tênis, vôlei e basquete espalhadas pelas proximidades para os amantes de esportes se esbaldarem.

Esporte não é muito a sua cara? Então reúna os amigos para um gostoso piquinique, ou ainda aquele churrasquinho animado com pagode que só brasileiro sabe fazer (só que sem a cervejinha!). É em Kits que fica a mais longa piscina do Canadá, e a única de água salgada de Vancouver – mas a entrada fica em torno de $ 6 por pessoa.

Cansou de torrar no sol e não quer gastar? Se aventure pelas ruas encantadoras do bairro. No verão, Kitsilano é palco dos festivais Khatsahlano e Greek Festival. Vale o passeio!

Saiba mais sobre Kitisilano Beach

5) Lighthouse Park

Que tal passear com o seu cãozinho em um cenário diferente, digno de cartão postal? Então o Lighthouse Park é o seu próximo destino.

O parque tem várias trilhas, e uma das mais tranquilas e rápidas leva até o imponente farol Point Atkinson, construído em 1912. A paisagem ganha um ar de mistério nos dias mais frios e nublados. Mas não esqueça de levar um casaquinho, pois a brisa do mar é de esvoaçar os cabelos. Nada que não renda ótimas fotos para as suas redes sociais!

Saiba mais sobre o Lighthouse Park

Está em Toronto? Além da lista com os 5 locais para conhecer em Vancouver, nós também temos um post com os 5 locais para conhecer em Toronto, sem gastar.

carteira de motorista na Irlanda

Como tirar a carteira de motorista na Irlanda

Explicamos em um texto anterior que é possível dirigir na Irlanda com a carteira de motorista expedida no Brasil, acompanhada da Permissão Internacional para Dirigir (PID), válida por 12 meses. Para quem tem dúvida, este documento é a tradução da licença brasileira e permite ao portador dirigir em outros países sem a necessidade de tirar a carteira de motorista na Irlanda.

Porém, como falamos acima, este documento tem validade. Se você renovar seu visto no país depois deste período, por exemplo, já será necessário aplicar para a carteira de motorista irlandesa. O passo a passo conta com a aprovação em um teste teórico, solicitação da licença provisória (learner driving permit) e a execução do teste prático de direção. Somente após passar na prova prática você recebe a carteira de motorista local.

Portanto, se você pretende tirar a carteira de motorista na Irlanda, fique ligado no passo a passo abaixo. O processo requer tempo e estudo, já que você obterá um novo documento no país. Para quem já dirige no Brasil provavelmente não terá dificuldades, salvo a questão de dirigir na mão inglesa (que é o contrário do Brasil). Mas tudo é uma questão de costume, não é mesmo?

Primeiro passo para tirar a carteira de motorista na Irlanda: teste teórico

Se você está pensando em tirar a carteira de motorista na Irlanda será preciso estudar. O primeiro passo será a prova teórica, em que não é necessário fazer um curso como no Brasil. Basta adquirir o material no site da DTT e marcar o exame quando estiver pronto.

O material conta com mais de 600 questões sobre situações diversas no trânsito, placas, símbolos, cores e regulamentações. Vale lembrar que se você quiser aplicar para a carteira de motorista nas modalidades de carro (B) e moto (A), você terá que solicitar uma de cada vez, em separado.

A marcação da prova é muito simples. No site, você seguirá as instruções da tela, que incluem a escolha da opção que deseja aplicar (neste caso, a sigla BW considera condutores de carro). A partir daí terão as opções de checagem de um documento de identidade, revisão de material, seleção do local do teste mais conveniente para você e o pagamento. O valor do teste para tirar a carteira de motorista na categoria automóveis é 45 euros.

O próximo passo será comparecer no dia e local marcados. A prova conta com 40 questões de múltipla escolha, as quais o aplicante poderá errar apenas cinco para tirar a carteira de motorista na Irlanda. Ela é realizada toda em um computador e você terá 45 minutos para finalizá-la.

Dicas para se dar bem na prova

Estude bastante as questões de legislação, regulamentação em geral, direção defensiva, primeiros-socorros e mecânica básica. Não vá pensando que só porque você dirigia no Brasil que a prova será mais fácil. Lembre-se que na Irlanda as regras são diferentes, a começar pela mão inglesa. Então, dedique um tempo para estudar!

Se você passar na prova, o próximo passo será ir até um oftalmologista e solicitar o exame de vista para este processo. Você pode ir em qualquer ótica e pedir o exame para carteira de motorista na Irlanda. O valor gira em torno de 30 euros. Fique tranquilo, pois este exame é muito parecido com o que fazemos no Brasil. O resultado, assinado pelo profissional, determinará se a pessoa precisará ter alguns cuidados, como usar óculos ou não.

Segundo passo para tirar a carteira de motorista na Irlanda: learner driving permit

Após ser aprovado na prova teórica, você receberá um certificado que lhe dará direito de aplicar para o learner permit (carteira de aprendiz). Com ela, você já poderá dirigir dentro da cidade, mas com algumas restrições, tais como: não poderá conduzir em rodovias e terá sempre que ter alguém com carteira de motorista válida dentro do carro. Este acompanhante precisa ter a carteira por, pelo menos, dois anos.

Para solicitar seu learner permit, você precisa ir até um escritório do NDLS (órgão responsável pela emissão da carteira de motorista na Irlanda) e apresentar os seguintes documentos:

  • Documento de identidade (passaporte ou algum outro documento oficial);
  • Certificado de aprovação do teste teórico;
  • Exame de vista assinado pelo oftalmologista;
  • Comprovante de residência com menos de seis meses de validade (conta de celular não é aceita).

A partir daí você poderá solicitar a carteira de learner. O valor a ser pago será de 35 euros. Em aproximadamente dez dias, ela chegará em sua casa.

Você deve estar se perguntando: mas já posso dirigir sem fazer nenhuma aula prática? Sim, esta carteira de aprendiz te dará o direito de conduzir um carro pela cidade. Normalmente, as pessoas usam esta licença para treinar para a prova prática, que poderá ser solicitada após seis meses da obtenção da carteira de learner (se você possui a licença para dirigir no Brasil pode pular este período e solicitar a carteira definitiva). A carteira de learner tem validade de dois anos.

Terceiro passo para tirar a carteira de motorista na Irlanda: aulas práticas

Com a permissão de aprendiz em mãos você poderá aplicar para as aulas práticas obrigatórias com um instrutor autorizado. O programa é chamado de Essential Driver Training – EDT e compreende 12 aulas com uma hora cada. Este requisito entrou em vigor em 2011. Cada lição na EDT abrange uma área específica de habilidades de condução. Durante este processo você colocará em prática tudo que aprendeu na teoria.

É muito importante que você faça estas aulas. Primeiro porque são obrigatórias. Segundo, pois na Irlanda, como falamos no início do texto, a população dirige baseado na mão inglesa. Este é o contrário da posição que estamos acostumados no Brasil, e é aí que você precisa ter toda a atenção do mundo.

Nesta hora, você vai lembrar daquelas aulas de direção que teve no Brasil, em que o instrutor te ensinava exatamente o que poderia cair na prova. São detalhes na hora de estacionar, movimentação ao passar as marchas, entre outras informações que você terá apenas com este profissional.

Além disso, você poderá praticar com o seu próprio carro. É só colar o adesivo no vidro de trás com a letra L, o que sinaliza aos motoristas que você ainda está na fase prática.

Quarto passo para tirar a carteira de motorista na Irlanda: teste prático

Quando você se sentir pronto para o teste prático é só agendar pelo site da RSA. O teste dura em torno de 30 minutos e custa 85 euros. Tente marcar com o máximo de antecedência, pois há muitos agendamentos.

No dia da prova você terá que ter um carro em perfeitas condições, segurado e imposto de rodagem pago. Para conseguir este veículo, você pode conversar na própria escola de direção ou alugar um carro. O próprio instrutor de suas aulas teóricas poderá te ajudar a encontrar um veículo apto para esta avaliação.

Na prova prática, fique ligado nas pegadinhas. Tenha atenção a tudo que o avaliador perguntar. Guarde principalmente as funções técnicas do veículo, como as indicações no painel e questões de segurança. A prática consiste em dirigir pela cidade, estacionar, fazer ultrapassagens, etc.

Passo final para tirar a carteira de motorista na Irlanda: licença definitiva

Após a aprovação no teste prático, você vai precisar ir ao NCT novamente para solicitar a carteira de motorista na Irlanda. Você precisará preencher o formulário D401, levar seu comprovante do learner permit, o documento que comprove que você passou no exame prático, apresentação do Personal Public Services – PPS (como se fosse nosso CPF no Brasil) e pagar uma taxa de 55 euros.

A carteira de motorista na Irlanda terá a validade de dez anos. No primeiro ano, o carro que você conduzir precisa ter o adesivo com a letra N, que significa que o motorista é iniciante. Após a solicitação, é só aguardar que a carteira chegará em sua casa.

A partir daí é só colocar o pé na estrada e curtir as ruas europeias!

Investimento para tirar a carteira de motorista na Irlanda

Para ficar mais fácil, vamos colocar na ponta do lápis quanto fica para a tirar a carteira de motorista na Irlanda. Veja abaixo:

  • Material didádico (livro – 17,99 euros, DVD – 22,16)
  • Teste teórico: 45 euros
  • The Official Driver Theory Test Questions and Answers (documento complementar para o teste teórico, mas não é obrigatório): 20 dólares
  • Exame de vista: ~20 euros
  • Learner permit: 35 euros
  • Doze aulas com instrutor: ~400 euros
  • Teste prático: 85 euros
  • Carteira com validade de dez anos: 55 euros (três anos: 35 euros / um ano: 25 euros)

Assim, vamos considerar 600 euros o custo mínimo para tirar a carteira de motorista na Irlanda. Este valor não inclui nenhuma aula extra fora as práticas obrigatórias de 12 horas ou qualquer outro gasto.

Fonte: citizeninformation.ie

Viver no Canadá

Pesquisa de intercâmbio: Brasileiros preferem viver no Canadá

Viver no Canadá é o sonho de muitas pessoas. Mais precisamente, pelo 13° ano consecutivo, o país aparece no topo dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Quem afirma é a Pesquisa Selo Belta 2017, que reuniu informações de agências de educação internacional e pessoas que realizaram ou desejam fazer um intercâmbio.

O estudo mostra que 53% das empresas apontam o Canadá como o destino mais procurado. Já 20,9% dos interessados têm vontade de estudar no país. A pesquisa ainda ressalta que os cursos em alta são de Marketing, Direito, Turismo e Administração.

Entre os motivos que levam a escolha de viver no Canadá estão a vontade de aumentar as oportunidades de emprego após a especialização no exterior e as chances de sucesso em novas áreas. A carioca Flávia Bartholo optou pelo país para investir na carreira. “Sou formada em jornalismo, tenho experiência em Marketing e há três anos abri uma pequena empresa de design. Neste sentido, senti a necessidade de estudar mais e escolhi o Canadá, pois esta área está em alta no país”, destaca a intercambista e cliente da 3RA Intercâmbio que embarca para Toronto em janeiro de 2018.

Além da questão profissional, os brasileiros buscam melhor qualidade de vida e um sistema de saúde mais digno. “O Canadá é um país diversificado que nos proporciona uma série de benefícios. Queremos uma experiência bacana para toda a família”, completa Flávia, que terá a companhia do seu marido e dos seus dois filhos – de 5 e 11 anos – nesta experiência internacional.

Viver no Canadá: Fatores econômicos no Brasil influenciam escolha

Os brasileiros estão percebendo um aumento da competição no mercado de trabalho e do desemprego – os últimos dados do IBGE mostram que 12,8% da população está desempregada -, e aproveitam as reservas financeiras ou o dinheiro das rescisões trabalhistas para investir na realização de um sonho.

Segundo Francisco Zarro, diretor educacional da 3RA Intercâmbio, o número de clientes que escolhe viver no Canadá vem aumentando gradativamente “Nos últimos anos identificamos um crescimento significativo na demanda de pessoas que querem buscar novas experiências no país. Só em 2016 crescemos 15% em relação ao ano anterior. Temos todo perfil de intercambistas, desde jovens que querem ter a primeira experiência internacional até o profissional que quer fazer uma especialização no exterior”.

Fonte: Pesquisa Selo Belta 2017

Canadá é considerado um dos países mais tranquilos do mundo

O Canadá foi eleito um dos países mais tranquilos e fora de conflitos do mundo. A informação foi divulgada recentemente pelo Global Peace Index (GPI).

De acordo com o relatório, o país ocupa a oitava posição do ranking dos mais tranquilos do mundo. Para chegar a essa conclusão, foram analisados quantitativamente e qualitativamente 23 quesitos diferentes. A intenção foi medir com precisão o nível de segurança, conflitos e o grau de militarização.

O primeiro lugar ficou com a Islândia, que está no topo da lista desde o ano de 2008. Logo em seguida estão Nova Zelândia, Portugal, Áustria e Dinamarca. Confira a lista completa:

1 – Islândia
2 – Nova Zelândia
3 – Portugal
4 – Áustria
5 – Dinamarca
6 – República Checa
7 – Eslovênia
8 – Canadá
9 – Suíça
10 – Irlanda

Canadá: Mais tranquilo e mais feliz

No início deste ano, o país também apareceu na lista dos mais felizes do mundo ocupando a sétima colocação. Para chegar ao Top 10, o Canadá demonstrou valores elevados em todas as seis variáveis-chave usadas para explicar as diferenças de felicidade entre os países como: renda, expectativa de vida saudável, alguém com quem contar em tempos de dificuldade, generosidade, liberdade para fazer escolhas de vida e confiança, com o último medido pela ausência de corrupção nos negócios e no governo.

Canadá está novamente entre os melhores países do mundo
Canadá é um dos países mais felizes do mundo

área financeira no Canadá

Depoimento: “Como recomecei minha carreira na área financeira no Canadá”

Recomeçar. Essa é a palavra mais presente no dia a dia dos brasileiros que embarcam para o Canadá. Em um primeiro momento, as dúvidas são muitas, principalmente no que se refere ao mercado de trabalho. Por isso, nós decidimos convidar o nosso cliente Fábio Bueno, que passou por todo este processo de começar do zero na área financeira no Canadá, mesmo após trabalhar por anos em grandes empresas no Brasil. 

Fábio é formado em Administração de empresas e pós-graduado na área de finanças no Brasil. “Fiz a minha carreira por lá, trabalhando em grandes empresas nas áreas de relações com investidores, FP&A (financial planning and analysis), M&A (Mergers and Acquisitions) e tesouraria. No entanto, em determinado momento, eu precisava mudar. Foi aí que eu decidi vir para Vancouver com a minha família”, contou.

De acordo com ele, como todo brasileiro que chega ao país, ele também queria trabalhar em sua área de atuação. “Fiz um curso de meu interesse pessoal (Personal Financial Planning), nada relacionado à minha experiência profissional anterior. Apesar de não querer exercer essa atividade aqui, logo após a conclusão do meu curso fiz uma prova e passei, obtendo a certificação necessária para atuar nesta profissão. Só para se ter uma ideia, no mesmo mês tive uma oferta de trabalho de um dos grandes bancos canadenses para uma posição de financial advisor, que optei por rejeitar”, relembrou.

Também após o término do curso e já com visto para trabalhar full-time, Fábio recebeu outra oferta de emprego na área para um contrato de três meses. “Ao término deste período, a empresa me ofereceu uma vaga permanente. Por isso, fica aí a minha primeira dica: não tenha medo das vagas temporárias. Veja sempre como uma oportunidade!”

Estratégias para conseguir o emprego

Segundo Fábio, uma das estratégias utilizadas por ele foi fazer várias versões de currículos, ressaltando cada uma das áreas em que ele havia trabalhado previamente. “Por exemplo, eu fiz um currículo mais focado em FP&A, outro mais focado em M&A, etc. Também fiz versões diferentes baseadas em senioridade. Além disso, coloquei em minha agenda uma rotina diária de pesquisa de vagas online e envio de currículos, além de constantemente buscar contato com headhunters”, destacou.

Veja como adaptar o seu currículo aos padrões canadenses

Sobre os headhunters, Fábio percebeu que a forma de recrutamento é bem diferente. “No meu caso, por exemplo, eles só fizeram contato quando tinham uma posição em aberto. Tentei diversas vezes me aproximar para desenvolver networking, mas na maioria das vezes não deu certo. Foram poucos que aceitaram uma conversa apenas para criar relacionamento. Geralmente eles só me recebiam quando já existia uma posição”.

Área Financeira no Canadá

Para Fábio, Vancouver se assemelha ao Rio de Janeiro e Toronto a São Paulo. “Logo, a área de finanças é bem restrita em Vancouver quando comparada à Toronto”.

De acordo com ele, outro aspecto que ele percebeu foi que grande parte dos profissionais da área financeira no Canadá tem certificação em contabilidade. “Isso é uma diferença bem grande em relação ao mercado no Brasil, principalmente se você busca uma vaga mais sênior”, revelou.

Segundo Fábio, outra particularidade interessante é que o mercado de trabalho no Canadá tem uma vida “mais longa”. “Vejo muitos profissionais com bastante experiência ainda ativos e sendo responsáveis por grandes projetos”, disse.

Para os que estão começando a busca agora, Fábio Bueno tem uma dica:  “Eu vou continuar neste caminho e minhas perspectivas são desenvolver novas habilidades, como data analytics, e buscar outras certificações”, finalizou.

Estudar na Irlanda

De malas prontas para o intercâmbio: “Vou estudar na Irlanda”

Estudar na Irlanda é o sonho de muitos brasileiros. Além de estar na Europa, o que facilita a visita a outros países, a obtenção do visto é relativamente menos burocrática se compararmos com outras nações. Um outro ponto interessante e que chama muito a atenção dos intercambistas é que é possível trabalhar enquanto estuda inglês na país.

E quem está com as malas prontas para a Irlanda é o nosso cliente Lucas Diego Silva, que embarca para Bray no próximo dia 18 de setembro. O paulista de Fernandópolis tem 26 anos e vai ficar no país por oito meses – seis meses estudando inglês e dois meses em férias – e pretende neste período também trabalhar na Irlanda para melhorar o idioma e aprender no dia a dia como funciona o modelo de vida de um irlandês.

Lucas, que nunca morou ou viajou para fora do Brasil, vai fazer o intercâmbio para a Irlanda sozinho! Para isso, ele pesquisou bastante e procurou a 3RA para auxiliá-lo em todo o processo. “Eu busquei informações por uns seis meses sobre como é a experiência de fazer um intercâmbio. Ao todo, foi quase um ano e meio de planejamento até a data de embarque”.

A decisão de sair do Brasil

Lucas é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em Gestão de Pessoas e Recursos Humanos. Para ele, falar bem inglês é de extrema importância para sua carreira, e foi aí que surgiu a vontade de sair do país. “Resolvi estudar inglês há dois anos, pois o conhecimento do segundo idioma é muito importante para atuar na minha área de trabalho. Aí quando eu terminei a faculdade tive certeza que queria fazer intercâmbio. Vi que saindo do Brasil as oportunidades seriam ideais pra mim”.

Após ter certeza que queria embarcar nesta aventura, Lucas decidiu contar para a família. “Foi até tranquilo contar para os meus pais. No começo eles ficaram um pouco assustados, porque é uma transição e tanto né? Mas depois foram entendendo a ideia e viram que era uma mudança por um bom motivo e agora me dão total apoio”.

A primeira opção de Lucas sempre foi a Irlanda, porém, após fazer algumas pesquisas, ele se interessou também por um curso de administração no Canadá. “Eu tentei o Canadá, porém tive o visto negado. Aí eu voltei para a opção inicial e estou muito feliz! Não só porque eu sempre quis estudar na Irlanda, mas também pela questão financeira. Os programas de estudo na Ilha Esmeralda são bem mais baratos que no Canadá. Valeu a pena e estou muito ansioso pra viajar logo!”

Além disso, Lucas acredita que a Irlanda é um destino muito interessante em vários outros aspectos como a facilidade na liberação do visto, além da possibilidade de renovação do documento após a conclusão do curso. “Estou indo com objetivo de aprender o máximo sobre o idioma e sobre o país, que vi que tem vários pontos turísticos lindos”, complementa Lucas.

Estudar na Irlanda: Bray

Bray fica no litoral da Irlanda e é a maior cidade do condado de Wicklow. Localizado a apenas 20 quilômetros de Dublin, este destino também está na lista do top 5 para quem quer estudar na Irlanda. A proximidade entre as duas cidades faz com que muita gente combine a badalação da capital com a tranquilidade da cidade pequena.

“Escolhi Bray por ser uma cidade não muito grande, o que torna mais mais fácil andar e conhecer o local. Além disso, achei ela mais parecida com o município que moro no Brasil. Sou do interior de São Paulo, então acho que a adaptação será mais fácil. E como não é tão longe de Dublin, fica tranquilo caso eu precise ir lá”, conta Lucas.

Além de estudar, Lucas quer trabalhar na Irlanda. Como ele está matriculado em um curso de inglês de mais de seis meses, com 15 horas semanais de aulas, ele poderá trabalhar por até 20 horas por semana durante este período. “Acredito que será um ótimo teste para colocar o aprendizado em prática e também para ganhar um dinheiro extra para ajudar nas despesa que terei por lá”.

Moradia para estudantes na Irlanda

Uma das opções mais tradicionais para estudantes em intercâmbio é se hospedar em casa de família. A chamada Homestay é uma opção muito atrativa, já que permite praticar bastante o inglês com os membros da casa, além de conhecer mais sobre a cultura local. A questão financeira também chama a atenção, pois os pacotes contam com alimentação, um dos custos mais altos no país.

Para ele, esta experiência será única. “Estou ansioso para vivenciar o dia a dia de uma família tradicional do país. Eu vejo também como um fator positivo a questão de segurança, pois você tem sempre alguém com quem contar. Eu que vou sozinho, já terei uma família para me ajudar no que eu precisar a princípio”, conta o estudante.

O pacote de Lucas conta com café da manhã e jantar de segunda a sexta e pensão completa no fim de semana. “Eu preferi contratar com alimentação completa, pois assim terei mais tempo para fazer outras atividades. Além disso, será um momento em que poderei interagir com a família”.

Expectativa para estudar na Irlanda

As aulas de Lucas começam no dia 25 de setembro e serão de segunda a quinta, de 9h às 13h30. “A expectativa sobre a escola é enorme. Quem me recomendou foi a Adriana da 3RA Intercâmbio de São Paulo. Eu também fiz algumas pesquisas e só encontrei notícias boas sobre a instituição!”

Para ele, a importância de estudar fora é indiscutível. “Acho que será uma experiência inesquecível para minha vida. Além de adquirir conhecimentos extremamente diferentes de tudo que já vivi, vou conhecer novos lugares, lidar com uma cultura diferente. Um enriquecimento enorme”, comenta Lucas.

Estudar na Irlanda: Suporte 3RA Intercâmbio

Segundo Lucas, o serviço da 3RA Intercâmbio foi de suma importância, em especial as dicas e conversas que teve com a Adriana do escritório de São Paulo. “Ela foi super paciente e atenciosa comigo, tirou todas as minhas dúvidas e me ajudou a escolher o melhor destino para realizar o meu intercâmbio”.

Lucas destaca a importância de consultar profissionais que entendem deste mercado. “Esta ajuda inicial é que vai delinear todo seu planejamento, por isso busquei uma empresa que tivesse reconhecimento no mercado. Agradeço muito a ajuda e todo suporte que a equipe da 3RA me deu, estou muito feliz e satisfeito”. Para saber como fazer seu intercâmbio para a Irlanda, entre em contato com a 3RA Intercâmbio.

Ao futuro, Lucas deixa em aberto, mas expressa suas expectativas. “Penso em talvez permanecer na Irlanda e continuar meus estudos por lá. Vamos ver daqui para a frente. É só o começo de uma grande jornada!”.

Área de TI no Canadá: “Como eu consegui o meu primeiro emprego”

Todos os anos, muitos brasileiros da área tecnológica chegam ao Canadá em busca de novas oportunidades. Atraídos por informações de que a área de TI no Canadá está crescendo e que a demanda de profissionais é grande, eles chegam esperançosos e a procura de seu lugar ao sol no mercado canadense. 

E foi pensando nisso que nós decidimos entrevistar o nosso cliente Leandro Pimentel, de São Paulo. Morando no Canadá há pouco mais de um ano, ele atualmente trabalha como Software Technical Support em uma empresa especializada em desenvolvimento de softwares para parques e áreas de recreação de municípios canadenses. 

A busca pelo primeiro emprego na área de TI no Canadá

De acordo com Leandro, no início, a caminhada foi difícil. “Cheguei ao Canadá em Julho de 2016 e foi complicado acostumar com o processo seletivo daqui. Fui gerente de customer support no Brasil na Microsoft e, por isso, pensei que seria relativamente tranquilo. Me enganei”, contou.

Diferenças entre os processos de seleção no Brasil e no Canadá

Segundo ele, uma das principais diferenças que notou foi a duração dos processos seletivos. “No Canadá a seleção é bem mais lenta e com muitas etapas”, disse.

Outro ponto observado por ele foram os fatores considerados pelo empregador canadense na hora de escolher o melhor candidato. “Fiz várias entrevistas para cargos da área de TI. Neste processo, percebi que as empresas não se importam tanto com o cargo que você tinha em seus trabalhos anteriores. Eles avaliam muito mais como era o seu dia a dia e quais eram as suas funções”, falou.

A adaptação do currículo e o conhecimento de termos específicos utilizados pela área de TI no Canadá também fizeram a diferença na busca pelo emprego.  “Quando comecei a ser chamado para entrevistas, notei que muitas eram para vagas relacionadas a área de vendas e não de TI. Foi aí que me deram uma dica para mudar o título da vaga que estava procurando. No Brasil, parte das vagas da área de suporte tem título de customer service, mas aqui no Canadá é necessário ser bem mais específico na busca. Então comecei a procurar por vagas com o título technical support analyst e deu certo”, revelou Leandro.

O primeiro emprego na área de TI veio após três meses de Canadá. “Sempre estudei bastante sobre as empresas antes do processo seletivo. Eu procurava me adaptar aos tipos de perguntas que elas geralmente faziam. Mesmo assim, demorou para conseguir algo. Acho que o principal motivo foi o fato de eu não ter experiência na área no país”, revelou Leandro.

Carreira na área de TI no Canadá

O primeiro emprego de Leandro na área foi como Technical Support Analyst em uma empresa que desenvolve sistemas para bares e restaurantes dos Estados Unidos e do Canadá. “O salário era menor do que o que eu ganhava trabalhando em construção – que foi um trabalho temporário que tive – mas era a única maneira de eu entrar no mercado de TI aqui no Canadá. Foi um excelente período de aprendizado, usei o inglês quase 100% do meu dia e aprendi que o ritmo de trabalho aqui é mais tranquilo do que no Brasil”, destacou.

Após quatro meses, Leandro foi chamado para o emprego atual, na empresa que desenvolve softwares para parques e áreas de recreação. “Minhas responsabilidades vão desde testar o software para achar possíveis falhas, até entrar em contato com o cliente e garantir que está tudo funcionando perfeitamente”, explicou. “Hoje, sinto que estou no caminho certo. Me sinto feliz onde trabalho, tenho a oportunidade de crescer profissionalmente, fazer amigos de várias culturas diferentes e continuar aprendendo algo novo todo dia”.

Dicas para os recém-chegados ao Canadá

Para quem está embarcando ou acabou de chegar ao Canadá, Leandro tem uma dica: “Acho que a maior lição que você aprende quando vem para o Canadá é recomeçar.  É preciso ser humilde e não tirar o foco do seu objetivo, pois o mercado canadense é exigente. Talvez você tenha que trabalhar com algo totalmente novo no início. Outras vezes, você vai até duvidar de si mesmo. Porém, no final, a recompensa é grande: a qualidade de vida.”

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