Como funciona o transporte público em Dublin?

Dublin não é uma cidade muito grande. Só para se ter uma ideia, ela conta com pouco mais de 500 mil habitantes e cerca de 115 km², tanto é que quem mora no Centro quase não precisa usar o transporte público.

Porém, se você vai morar um pouquinho mais afastado, é provável que os ônibus, metrô e trem façam parte de sua rotina diária. Veja abaixo como funciona cada tipo de transporte disponível na capital irlandesa e algumas curiosidades sobre eles:

Dublin Bus

Como já comentamos em postagens anteriores aqui do blog, todos os ônibus de Dublin contam com wifi gratuito para os usuários, são bem pontuais e adaptados para pessoas com deficiência. Bem diferente da realidade que conhecemos no Brasil, não é mesmo? Além disso, geralmente as paradas contam com um painel digital que mostra quanto tempo falta para o próximo veículo chegar.

Caso a parada de seu ônibus não tenha este painel, você pode usar também o Dublin Bus App, disponível gratuitamente para Android e iOS. Com este aplicativo você consegue verificar informações sobre trajeto e horários, por exemplo. Além disso, é possível planejar a sua rota e calcular quanto você precisará pagar ao motorista, pois o valor da passagem varia de acordo com o trajeto que será percorrido por você. Também é possível encontrar todas essas informações no site https://www.dublinbus.ie.

É importante lembrar que nos ônibus de Dublin não há cobrador. Assim que entrar no ônibus, você precisará colocar as moedas (os veículos só aceitam pagamento em moedas!) em uma máquina. Por isso é importante ter sempre o valor trocado. No entanto, caso você tenha dado moedas a mais, o motorista irá entregar a você um ticket com o valor do troco. Você só precisará ir até o escritório do Dublin Bus – que fica no número 59 Upper O’Connell Street, Dublin 1 – e pegar seu dinheiro de volta.

Uma dica interessante para quem vai ficar por algum tempo na cidade e vai precisar o transporte público com frequência é fazer o Leap Card. Com este cartão, você não vai precisar ficar carregando moedas por aí e ainda economizará cerca de 20% no valor das tarifas. Clique aqui para saber mais informações sobre este cartão.

Dublin ❤️

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Luas (Metrô de superfície)

O Luas é um metrô de superfície que conta com duas linhas: a verde e a vermelha. Neste tipo de metrô não há cobrador, ou seja, você mesmo precisa emitir o seu ticket nas máquinas disponíveis nas estações. Os valores também variam de acordo com o trajeto e normalmente o single ticket custa entre €2.00 e €3.30. Porém, assim como no Dublin Bus, você pode usar o Leap Card e obter desconto nessa tarifa. Há também opções especiais para quem usa o transporte todos os dias como o 7 Day & 30 Day Tickets, Flexi Tickets e Luas Tax Saver Tickets.

Clique aqui para obter mais informações sobre as tarifas
Clique aqui para ter acesso à rota do Luas

We are proud to present the PHOTO OF THE DAY by: ????@irishstreets ???? Congratulations!! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Location: ???? Abbey Street, Co. Dublin. ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Please show your support to our featured artist and visit their awesome gallery for more great shots!! ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Photo selected by: @digilou48 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ Thank You all so much for following @loves_ireland and tagging #loves_ireland. Your support is highly appreciated!! ~ Admins Profile: @loves_ireland team Founder @siachori C.C.: @milly_kelleher @glarch @coogs72 ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ #ireland #inspireland_ #insta_ireland #instaireland #icu_ireland #ireland_gram #thisisireland #discoverireland #visitireland #igersireland #ig_ireland #loveireland #eire #tourismireland #wanderireland #loves_united_kingdom #irishpassion #luas #abbeystreet #dublincity #countydublin #discoverdublin #ligersdublin #loves_reflections

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Dart (trem)

O Dart é uma verdadeira “mão na roda” para aqueles que precisam ir a locais mais afastados. Para quem não sabe, ele é um trem que segue pela costa e viaja em altas velocidades. O Dart é o transporte público que vai lhe dar aquela forcinha no verão, levando você até as famosas praias de Bray e Howth, por exemplo.

Assim como os ônibus, todos os vagões disponibilizam wifi gratuitamente aos usuários e são extremamente pontuais. Para checar os horários, você só precisa acessar o site do Dart. Os aplicativos do Dart também podem te ajudar nessa missão. Eles são disponibilizados gratuitamente para iOS e Android.

Os tickets são vendidos nas máquinas disponibilizadas nas estações e assim como nos ônibus e Luas os valores da tarifa variam de acordo com o trajeto que será percorrido por você.

DART arriving into Greystones

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Além destas três opções, há ainda o Dublin Bike, um sistema de aluguel de bicicletas. Como este é o meio de transporte favorito dos intercambistas, estamos preparando um texto especial sobre o assunto. Então, fique ligado aqui no blog da 3RA!

5 lugares para ver as luzes de Natal em Vancouver

Vancouver já está totalmente no clima de Natal. As baixas temperaturas e a neve – que resolveu dar as caras este ano – colaboram ainda mais para este ar natalino que a gente adora! E se você está passando o Natal pela primeira vez na cidade, não pode deixar de ver as luzes que deixam nossa Vancouver mais linda do que nunca. Confira abaixo:

1)St. Paul’s Hospital Lights of Hope

As luzes do hospital St. Paul são tradicionais em Vancouver.

São mais de 100 mil luzes (isso mesmo!) que montam um lindo painel de mais de dez quilômetros.

O Hospital fica na Burrard Street, número 1081, em Downtown.

Você tem até o final de dezembro para dar um pulinho lá.

https://www.instagram.com/p/BOOdsYThgJG/?tagged=lightsofhope

2) Bright Nights at Stanley Park

Nesta época do ano, o Stanley Park recebe mais de três milhões de luzes.

A atração também conta com um passeio de trem para os pequenos, muita música, lanches e visitas do Papai Noel e seus elfos.

A exposição irá funcionar até domingo, dia 1 de Janeiro.

feeling the Christmas spirit #brightnights #stanleypark #holiday #christmas #yvr #vancity

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3) Holiday Hi-Light Festival

O Holiday Hi-Light Festival é o local ideal para levar a criançada.

O festival conta com mais de 50 mil luzes de natal, além de noites super agradáveis com papai noel, chocolate quente, pintura facial e muito mais!

O Holiday Hi-Light Festival acontece no Park & Tilford Gardens, North Vancouver e estará aberto até o dia 31 de dezembro.

https://www.instagram.com/p/BOEQ-nmAvAQ/?taken-at=1537356

4) Canyon Lights at Capilano Suspension Bridge

Um dos locais mais famosos nessa época do ano é a Capilano Suspension Bridge.

A ponte e a bela paisagem ficam ainda mais bonitas com as luzes do festival. No local você poderá ver ainda a árvore de Natal mais alta do mundo, com 153 metros de altura, e muitas outras atrações.

A Capilano Suspension Bridge fica na Capilano Road, número 3735, North Vancouver e você tem até o dia 8 de janeiro, das 11am às 9pm para visitar o parque.

5) Festival of Lights at VanDusen Garden

Imagine um lindo jardim botânico todo coberto por mais de um milhão de luzes de Natal. Incrível, não é?

Você será transportado para um mundo mágico, podendo fazer as trilhas do local com renas e gnomos, passando pela gruta dos desejos e muito mais!

O VanDusen Gardens fica na Oak Street, número 5251, em Vancouver.

O evento segue até o dia 2 de janeiro, das 4h30pm às 9pm. Porém, até o dia 23 de dezembro a exposição ficará aberta até às 10pm.

Fonte: Daily Haive Vancouver

Dúvidas frequentes: Estudo no Canadá

Quer estudar no Canadá, mas está cheio de dúvidas? Então veja abaixo o texto que preparamos para você. Ele responde as principais dúvidas de nossos clientes:

1)Quais cursos dão direito à permissão de trabalho?

Atualmente, de acordo com a lei canadense, para ter direito a trabalhar o aluno precisa ser um estudante full-time em um programa pós-secundário, ou seja, pós-ensino médio, como colleges, bacharelados, mestrados, etc, com no mínimo seis meses de duração.

Nestes casos, enquanto está tendo aula, o aluno poderá trabalhar até 20 horas por semana (part-time). Já nos períodos de férias, denominados “scheduled breaks”, o estudante poderá trabalhar até 40 horas por semana.

Se o aluno estiver cursando um programa que conta com componente de trabalho (co-op), ele poderá trabalhar full-time no termo destinado para esta parte prática do curso (até 40 horas na semana).

É importante destacar que estudantes matriculados em cursos de inglês NÃO tem permissão para trabalhar.

Clique aqui e saiba mais sobre o assunto

2) Se eu tiver uma permissão de trabalho, posso começar a trabalhar a partir do dia que entrar no país?

A permissão de trabalho é válida a partir do primeiro dia de aula do estudante na instituição de ensino. A regra também é válida para o cônjuge. Antes do início das aulas nenhum dos dois podem trabalhar, mesmo que já tenham um work permit válido.

3) O que é o PGWP? Quais cursos dão direito à essa permissão?

O Post-graduation Work Permit (PGWP) é uma permissão de trabalho de oito meses a três anos de duração que o estudante internacional pode solicitar após completar seus estudos no Canadá. Porém, nem todos os cursos oferecem o direito de aplicar para o PGWP. De uma maneira geral, os programas que dão direito à essa permissão são:

*Faculdades públicas: Qualquer programa com duração acima de oito meses;
*Faculdades particulares: Qualquer programa que seja um degree (Exemplo: Bachelor Degree, Associate Degree ou Masters Degree)

Confira no site do governo canadense se a sua instituição é elegível ao PGWP.

Cursos vocacionais e cursos de inglês não dão direito ao PGWP. Nestes casos, após a conclusão deste tipo de curso, o estudante precisa retornar ao Brasil, a não ser que encontre um outro caminho para continuar no Canadá (como se matricular em um outro curso, por exemplo).

Clique aqui para mais informações sobre o PGWP

4) Qual a diferença entre Colleges e programas de carreira (cursos vocacionais)?

Os programas de carreira ( também conhecidos como cursos vocacionais ou co-op) têm esse nome porque apresentam um componente de estudos mais um componente de trabalho.

Eles são cursos de diplomas e certificados oferecidos em instituições privadas e apresentam uma série de vantagens para os estudantes: Normalmente contam com valores mais acessíveis e exigem um nível de inglês mais baixo quando comparado ao nível exigido pelos Colleges em geral. Eles também oferecem ao estudante a possibilidade de trabalhar 20 horas semanais off-campus durante o programa.

Porém, como já dito anteriormente, eles não dão direito à solicitação do PGWP ao término do curso, não sendo o mais indicado para aqueles que desejam imigrar para o país.

Infelizmente, não há uma lista identificando quais são as instituições públicas e privadas do país. Por isso, procure o seu consultor 3RA para não correr risco de tomar uma decisão equivocada e perder seu tempo e dinheiro.

Obs.: É importante tomar muito cuidado com a nomenclatura co-op. Existem programas em instituições públicas que contam com um termo de co-op, ou seja, um período no qual o estudante precisará trabalhar – ou fazer um estágio – para completar o curso. Este caso é diferente do citado acima.

Clique aqui e saiba mais sobre a diferença entre os cursos vocacionais e colleges

5) Quero levar o cônjuge para o Canadá. Os cursos vocacionais dão direito ao Open Work Permit?

De uma maneira geral, não. Há relatos de pessoas que até conseguem o Open Work Permit para o cônjuge estando matriculados neste tipo de programa, mas isso não é garantido como é no caso dos colleges públicos. Outro ponto importante a se considerar é quando o casal tem filhos. Cursos vocacionais não dão direito ao ensino público gratuito para as crianças e/ou adolescentes.

6) Existe alguma pontuação extra no sistema de imigração para quem conclui cursos no Canadá?

Sim. Desde o dia 19 de novembro de 2016, estudantes internacionais que concluírem programas pós-secundários ganham pontos no Express Entry, sendo 15 pontos para aqueles que tiverem uma credencial elegível de um programa de um ano ou dois anos e 30 pontos para quem tiver uma credencial elegível de um programa pós-secundário de três anos ou mais ou uma credencial elegível de um programa de mestrado ou doutorado; ou ainda uma credencial elegível no nível de um grau profissional de entrada para a prática para uma ocupação listada na matriz de classificação ocupacional nacional no Nível de Habilidade A para o qual o licenciamento por uma entidade reguladora provincial é necessária.

Clique aqui e saiba mais sobre o assunto

Ainda tem dúvidas sobre o assunto? Então deixe sua pergunta nos comentários para a nossa equipe ;)

Conheça ferramentas que irão lhe ajudar a encontrar um emprego no Canadá

O site “Job bank” é uma excelente fonte de informação para quem está procurando emprego no país. Nós já escrevemos um pouco sobre ele aqui em outras ocasiões, como quando falamos sobre salários e carreiras. Porém, agora resolvemos mostrar algumas outras ferramentas deste site que podem ser muito úteis principalmente para quem acabou de chegar ao Canadá e não sabe muito bem ainda onde procurar pelas oportunidades.

Advanced Search

O advanced search é um recurso muito interessante da página. Nele você consegue encontrar as vagas disponíveis com as exatas características que você procura. Você pode, por exemplo, filtrar sua busca por tipo de trabalho (temporário, permanente, casual etc), carga horária (full-time ou part-time), idioma, nível educacional, categorias, província e região, entre outros. Clique aqui para acessar esta ferramenta.

Job Alerts

Job Alerts é uma outra ferramenta muito útil. Com ela, você não precisa perder tempo checando o site todos os dias. Basta cadastrar-se no site e, duas vezes por dia, você irá receber em sua caixa de e-mail as vagas disponíveis que atendam ao seu perfil. Caso você consiga um emprego e não precise mais receber as mensagens, basta cancelar a assinatura. Clique aqui para se cadastrar.

Job Market Trends

O site oferece as principais tendências sobre o mercado de trabalho canadense. Desta forma, você pode entender onde estão as oportunidades – a médio e a longo prazo – e pode direcionar suas buscas para alguma região específica do país. A ferramenta “Job Market Trends” também reúno os eventos significativos do último mês que podem ter algum impacto na oferta e demanda de novas oportunidades em todo o Canadá. Você tem a opção de procurar por informações gerais ou filtrar suas pesquisa de acordo com o tipo de informação desejada, setor ou região. Clique aqui para acessar a página.

Top Advertised Jobs

Na seção “Top Advertised Jobs” você encontra uma lista completa e atualizada de quais são os profissionais mais procurados pelas empresas que estão anunciando no site. Normalmente a página recebe cerca de 3 mil novas postagens por dia. Clique aqui e veja a lista atualizada.

As 10 melhores perguntas do Hangout “Sessão tira-dúvidas: Estudo no Canadá”

No dia 14 de dezembro, o diretor educacional da 3RA Intercâmbio, Francisco Zarro, e a gerente da empresa, Schirley Dalmagro, responderam as principais dúvidas dos internautas sobre estudo no Canadá em um Hangout ao vivo com transmissão para todo o Brasil. Se você não conseguiu acompanhar o evento, não tem problema! Aqui nós separamos as dez melhores perguntas e respostas para você. Além disso, você também pode assistir ao vídeo na íntegra. É só clicar no play:

1) Quais são as regras gerais para quem quer estudar e trabalhar no Canadá?

De acordo com a gerente da 3RA Intercâmbio, Schirley Dalmagro, o aluno que embarca para o Canadá para fazer um programa de College, chega ao país com visto de estudo e permissão de trabalho off campus de 20 horas por semana e 40 horas por semana no scheduled break. Se o aluno tiver um cônjuge, este tem direito a visto de trabalho aberto, sem limite de horas. “É importante lembrar que os dois, tanto aluno quanto cônjuge, só podem trabalhar após o primeiro dia de aula do College ou Faculdade. Se o estudante estiver fazendo um programa Pathway ou inglês, ele não poderá trabalhar durante este período”, explicou.

O diretor da 3RA Intercâmbio, Francisco Zarro, também relembrou que na hora de escolher o curso é preciso tomar muito cuidado com a nomenclatura College. “Existem vários cursos vocacionais e até escolas de inglês com o nome de College. Por isso, antes de fechar a instituição procure saber se cumpre os requisitos para que você consiga atingir seus objetivos. Para que a faculdade te dê direito ao PGWP, por exemplo, você precisa fazer um programa com no mínimo oito meses de duração em faculdades ou colleges públicos. Para instituições privadas, apenas programas degree, como bachelor ou masters, por exemplo, dão direito ao PGWP”, disse.

2) Quais são as vantagens do Post-graduation Work Permit (PGWP)?

Segundo Schirley Dalmagro, o PGWP é uma grande ajuda para quem quer imigrar para o Canadá. “O seu trabalho durante o período de estudos não irá contar pontos como experiência canadense para a sua imigração, até porque você vai estar trabalhando apenas part-time. Porém, quando você chegar ao PGWP, você não terá limite de horas para trabalhar e se você tiver um emprego full-time dentro dos NOCs 0, A ou B, você poderá somar mais pontos em alguns processos de imigração”, falou a gerente. Confira a lista de colleges que dão direito ao PGWP. 

3) Como fica a situação do cônjuge durante o PGWP do aplicante principal?

Se o estudante tiver um contrato de trabalho dentro dos NOC 0, A, B, o cônjuge poderá estender o visto de trabalho também. Caso contrário, o cônjuge precisará ficar com visto de visitante e não poderá trabalhar até o estudante conseguir este contrato. “Dentro da nossa experiência, não é difícil conseguir este emprego. Este contrato é simples”, disse Francisco Zarro.

“Nós também sempre orientamos nossos alunos a fazerem suas conexões e construir seu networking ainda na faculdade. Não deixe para depois de formado. Pense no seu objetivo desde o início e vá construindo esse leque antes mesmo de se formar. Assim quando você cair no mercado você já estará mais preparado e aumentará as suas chances de conseguir este contrato de trabalho mais rapidamente”, recomentou Schirley.

4) Pretendo fazer College em uma área distinta da qual me formei. Qual documento devo traduzir para enviar ao College, o Histórico Escolar ou o da Universidade?

“Na verdade, nós evitamos matricular os estudantes em áreas muito diferentes das quais eles se formaram no Brasil porque estamos vendo que a imigração não tem reagido bem a esses casos, nos quais o curso escolhido não tem qualquer ligação com o background profissional do aluno”, destacou Francisco.

Porém, sobre a documentação, isso vai variar muito de acordo com a Faculdade. “Nós procuramos analisar quais são os documentos aceitos por cada instituição. Se a faculdade aceita os dois, por exemplo, nós vamos optar por aquele que tornaria o aluno um candidato com mais chances de ser aceito. Vamos escolher aquele com a nota maior, porque a faculdade quer ver quem é você como aluno”, completou Schirley.

5) Ao receber uma solicitação de PGWP o que o governo canadense considera: O tempo de duração do curso divulgado pelo College ou o tempo gasto pelo aluno para concluir o curso?

“Quando você terminar o seu curso, a faculdade vai emitir um documento falando o tempo daquele programa. Eu já vi o oficial seguir as duas opções citadas por você. Porém, é interessante você pensar sempre no tempo do curso. Não adianta ficar estendendo muito o seu programa, até porque você precisa ter muito cuidado ao fazer isso. Você vai precisar se manter como aluno full-time no Canadá, cumprindo os critérios determinados pela faculdade”, esclareceu Francisco.

“Eu iria pelo mais seguro. Não vale a pena arriscar um projeto desse para apressar as coisas, ou até mesmo alongar demais, porque isso pode ser mau visto pelos olhos da imigração”, completou Schirley.

6) É verdade que em Montreal, apesar da língua predominante ser o francês, é possível viver, trabalhar e estudar apenas falando inglês?

“Existe a possibilidade de estudar em inglês sim. Porém, quanto à busca por emprego, já é um pouco mais complicado. Principalmente aquele primeiro emprego, que é mais coloquial e geralmente envolve atendimento ao público. Acho difícil conseguir se você não tiver o francês”, comentou Francisco.

7) É verdade que cursos de College iniciados em Janeiro não dão direto às férias de Verão?

“Depende muito da província, do College e do programa. Na maioria dos programas de Ontario, para você ter direito às férias de verão, você precisa ter estudado dois termos anteriormente. Logo, se você começou em Janeiro, não vai conseguir tirar essas férias, porque o termo de Verão já é o seguinte. Agora se você começou em Setembro, você já vai ter estudado o termo que iniciou em Setembro e o de Janeiro, sendo o de Verão o terceiro termo. Então, de uma maneira geral, na província de Ontario você não consegue mesmo. Em Vancouver já é um pouco diferente. Normalmente não tem essa exigência. Você tem mais mobilidade”, explicou Schirley.

8) Cônjuge e estudante podem chegar ao país em datas diferentes?

“O aplicante principal, ou seja, quem vai estudar, não pode entrar depois. Logo, se você é a pessoa que vai estudar, o seu cônjuge pode vir com você ou depois de você, mas nunca antes”, explicou Francisco.

9) Para quem vai tentar uma vaga em uma instituição canadense, qual prova de inglês vocês recomendam? IELTS ou TOEFL?

“As faculdades normalmente aceitam os dois. Porém, nós quase sempre indicamos o IELTS, porque é um teste que você vai precisar fazer de novo para o seu processo de imigração (Caso você não queira fazer o CELPIP) e se você já tiver estudado o formado desta prova antes, vai facilitar bastante, ainda que para a universidade seja pedido o IELTS Academic e para a imigração, o General. No entanto, vale a pena avaliar o tipo de prova que te deixa mais confortável. Escolha sempre aquela que você acredita que se sairá melhor”, aconselhou Schirley.

10) Considerando um casal no qual ambos estão fazendo cursos vocacionais. Os filhos terão direito a estudar em escola pública?

“Geralmente não, mas isso vai depender muito do school board. Cada um tem suas próprias regras. Porém, na maioria dos casos, com os pais estudando em cursos vocacionais, dificilmente eles irão conseguir matricular o filho em uma escola pública gratuita. Nesta caso, eles podem registrar a criança em uma particular, que custa entre CAD$ 13 e CAD$ 17 mil por ano”, finalizou Francisco.

Como funciona o processo de visto para a Irlanda?

Uma das dúvidas mais frequentes de quem quer fazer um intercâmbio na Irlanda com possibilidade de trabalho é quanto ao processo de visto. As perguntas são muitas: Vou precisar tirar um visto antes de embarcar? Quais documentos preciso? O que vai garantir a minha entrada no país?

A verdade é que o processo de visto de estudante para a Irlanda é bem mais simples do que para outros países como Canadá e Estados Unidos, por exemplo. Para começar, você não vai precisar solicitar um visto antes de seu embarque, pois o seu documento será emitido lá mesmo na Ilha Esmeralda.

3RA, o que preciso fazer então?

Antes de mais nada, se você vai fazer 25 semanas de aulas de inglês, é preciso saber que o seu visto – ou GNIB Card, como é conhecido na Irlanda – será do tipo Stamp 2. É ele que vai garantir que você possa trabalhar 20 horas semanais no período de aulas e 40 horas durante o período especificado pela imigração.

O processo de emissão do visto é bem simples, mas é preciso ficar atento aos detalhes para não esquecer nenhum dos documentos obrigatórios para trás ou perder os prazos.

O primeiro passo é separar a documentação necessária. Você precisará mostrar alguns destes documentos – como carta de matrícula, passaporte, passagem e comprovante de acomodação – logo no aeroporto. Veja mais detalhes sobre esta documentação abaixo: 

1)Enrolment Letter: Esta é uma carta que a escola vai mandar para você por correio ou por e-mail logo após o pagamento do seu curso. Caso você receba via e-mail, precisará imprimi-la para apresentá-la no aeroporto, seja já na Irlanda ou durante alguma conexão pela Europa. Este documento precisa conter informações como a duração do seu curso, a garantia de que todo o valor foi pago e que você será um estudante full-time, ou seja, irá estudar em tempo integral. Fique bem atento pois se alguma destas informações estiverem faltando, a sua entrada no país poderá ser negada.

2)Passagem: Não esqueça de levar a passagem que irá comprovar o seu retorno ao Brasil. Fique atento para que a data agendada não extrapole os oito meses de visto aos quais você tem direito.

3)Passaporte: Que o passaporte é um documento muito importante e essencial, todo mundo ja sabe. Porém, é preciso ficar atento à data de validade dele. Por exemplo, se você acredita que vá ficar na Irlanda até julho de 2017, seu passaporte deverá ser válido no mínimo até agosto deste mesmo ano.

4)Comprovante de acomodação: É claro que você não vai precisar decidir onde vai morar durante toda a sua estadia na Irlanda estando ainda no Brasil. Porém, você terá que comprovar que tem onde ficar por pelo menos uma semana. E aí fica a seu critério: Pode ser uma homestay, hotel, student house, hostel… você só precisa comprovar que está com tudo pago.

5)Dinheiro: Você vai precisar comprovar que tem €3.000 para a imigração da Irlanda. Porem, nós recomendamos que você leve um pouco a mais, cerca de €4000, já que precisará gastar uma quantia razoável durante os primeiros dias no país e o seu visto pode ainda não ter sido emitido neste período. (Você vai entender o porquê estamos falando isso no finalzinho deste texto). Você pode comprovar esse valor de algumas formas: Money Order, Visa Travel Money ou até mesmo levar um extrato do Brasil em seu nome. Porém, esta última é a forma mais complicada, pois o extrato precisa ser traduzido para o inglês e estar com o valor em euros.

6)Seguro-Saúde: Você deve ter um seguro saúde privado ou público que seja aceito pelo governo da Irlanda. 

O processo de visto

O seu processo de visto vai começar logo na chegada à Ilha Esmeralda. Se você estiver com a documentação toda certinha,  o oficial irá carimbar o seu passaporte com uma permissão temporária de estadia no país que pode variar entre 30 e 90 dias. Este será o período que você terá para correr atrás de seu visto de estudo e trabalho.

Nos próximos dias, você deverá solicitar o visto definitivo no escritório da imigração em Dublin – se este for o seu destino final. Você precisará agendar um horário online (sempre faça isso com antecedência!) e ir até o local para apresentar novamente todos os documentos que listamos acima, inclusive a comprovação dos €3.000 (Por isso que falamos para você ter uma quantia maior anteriormente. Assim você não corre o risco de já ter gastado parte do dinheiro e ter menos de €3.000 quando for apresentar a documentação na imigração). Você também deverá estar preparado para realizar o pagamento da taxa de €300 euros para emissão do visto. (Clique aqui e confira as formas de pagamento)

Para estudantes matriculados em cursos full-time com 25 semanas de duração, o tempo de visto será de oito meses. Neste caso, o aluno ainda poderá renovar o visto por até duas vezes, permanecendo no máximo dois anos no país. Para que a renovação aconteça, o estudante não precisará de comprovação financeira, mas deverá comprovar para a imigração que teve pelo menos 85% de presença em sala de aula e também deverá realizar uma prova para demonstrar sua evolução no idioma.

Estudantes que irão estudar menos de três meses não precisam passar pelo processo de visto, mas também não tem direito à permissão de trabalho.

Ainda tem dúvidas? Visite o site oficial da Imigração irlandesa. 

Regras básicas para quem quer estudar e trabalhar na Irlanda

A Irlanda está entre os destinos favoritos dos brasileiros que desejam aprender inglês fora do país. E não é difícil entender os motivos que fazem da Ilha Esmeralda a queridinha dos estudantes: além de estar localizada na Europa, possibilitando que o aluno conheça vários países com facilidade, a obtenção de visto é relativamente mais tranquila do que em outros destinos e, além disso, a Irlanda é um dos poucos países que oferecem a possibilidade de trabalho para estudantes de cursos de idioma, uma das características que mais chama a atenção dos futuros intercambistas.

Porém, se você quer ir trabalhar e estudar na Irlanda, antes de fazer as malas é preciso estar atento a algumas regras válidas para estudantes internacionais não-europeus. Veja abaixo:

1)Para ter direito a trabalhar, você precisará estar matriculado em um curso de, no mínimo, seis meses de duração com 15 horas semanais de aulas. Neste formato, você terá direito ainda a dois meses de férias, totalizando 25 semanas de estudo e 8 semanas de férias. Durante o período em que estiver estudando, você poderá trabalhar por até 20 horas semanais, mas nos meses de Junho, Julho, Agosto, Setembro , e entre os dias 15 de Dezembro e 15 de Janeiro, você poderá trabalhar até 40 horas semanais.

2) A duração máxima do seu visto no país será de oito meses. No entanto, caso você queira estudar mais, você poderá renová-lo por até duas vezes, permanecendo no país como estudante de inglês por no máximo 24 meses, ou seja, dois anos.

3) Mantenha pelo menos 85% de frequência nas aulas. Caso você queira renovar o seu visto, irá precisar comprovar este fato. Além disso, as escolas são obrigadas a comunicar ao Irish Naturalisation and Immigration Service (INIS) e ao GNIB (Garda National Immigration Bureau) caso o estudante tenha mais de 25% de faltas.

 

Agora que você já conhece um pouco sobre as regras que lhe permitem trabalhar e estudar na Irlanda, é só escolher o seu curso. A 3RA Intercâmbio conta com diversas opções econômicas para você. Clique aqui e descubra.

Fontes oficiais:

Irish Naturalisation and Immigration Service

Irish Council for International Students

Conhecendo Dublin

Um dos principais destinos dos brasileiros que embarcam para a Irlanda é Dublin. A cidade, que é a capital do país, é muito conhecida pelos seus pubs e vida noturna. Além disso, ela reserva todo aquele ar hospitaleiro, aconchegante, e fica localizada bem às margens do Rio Liffey, que combinado com a belíssima arquitetura local tiram o fôlego de qualquer brasileiro que se aventura pela cidade. Mas esses não são os únicos motivos que fazem o coração de quem caminha por lá bater mais forte. 

Outro ponto que encanta os brasileiros é o transporte público, que conta com ônibus, Dart (trem) e Luas (bondinho). Os ônibus da cidade dão um show à parte: os passageiros têm acesso a wi-fi gratuito e todos os veículos são bem pontuais e adaptados para pessoas com deficiência. Nas paradas de ônibus, um painel digital mostra quanto tempo falta para o próximo veículo chegar. Incrível, não é mesmo? Mas fique atento quando for pegar ônibus pela primeira vez: Em Dublin, o valor da passagem muda de acordo com o trajeto que será percorrido por você. Os veículos também só aceitam pagamento em moedas e não dão troco. Por isso, tenha sempre a quantia certa em mãos.

A temperatura da cidade também é considerada perfeita por muitos intercambistas. Em Dublin, ninguém passa muito frio (neve é coisa rara por lá!), nem quase derrete durante o Verão. Basicamente o clima é ameno durante todo o ano, com algumas exceções, é claro.

Na primavera, entre os meses de fevereiro e abril, as temperaturas mais altas variam entre 8 e 12C. Já no Verão, que acontece entre os meses de maio e julho, as temperaturas mais elevadas giram em torno de 20C e o sol se põe bem tarde, até mesmo depois das 23h em alguns dias. No outono, entre os meses de agosto e outubro, as temperaturas costumam variar entre os 14C e 18C e no inverno, entre Novembro e Janeiro, as temperaturas normalmente giram em torno de 8C, sendo Janeiro e Fevereiro os meses mais frios do ano, atingindo até mesmo valores negativos.

E para quem gosta de cultura, a cidade é um prato cheio! A capital da Ilha Esmeralda é repleta de tradições e conta com muitos museus e galerias de arte. Além disso, Dublin é a cidade da natal de grandes músicos, como os integrantes da banda U2, Enya, entre outros. Vários escritores também nasceram por lá: Oscar Wide, Bram stoker e George Bernard Shaw são apenas alguns dos muitos nomes.

Informações gerais sobre a cidade:

Fuso horário: três horas à frente do horário de Brasília

Número de habitantes: mais de 500.000

Território: Aproximadamente 15 mil km²

Ficou interessado? Então arrume as malas e venha conhecer este lugar maravilhoso com a 3RA Intercâmbio.

Dicas para conseguir um emprego em sua área antes mesmo da graduação no Canadá

Conseguir um emprego em sua área de atuação é o sonho de muitos brasileiros que chegam ao Canadá todos os anos para cursar um College ou Pós-graduação. Porém, muitos deles acreditam que só serão capazes de garantir a tão sonhada vaga após a conclusão do curso no país.

A verdade é que você não precisa esperar tanto tempo assim para fazer o que gosta. Aqui em nosso blog mesmo nós já demos vários exemplos de clientes que estão empregados na área de estudo antes mesmo da graduação. Muitas vezes, a própria faculdade serve como um atalho e ajuda e muito na busca por esta vaga.

Se você faz parte deste time que está ansioso para entrar no mercado logo, veja abaixo algumas dicas listadas pelo site workópolis – especializado no mercado de trabalho canadense:

1)Procure mentores

Encontrar uma pessoa que seja um mentor para você é uma tarefa bem fácil quando ainda se está na faculdade. Fortaleça laços com professores, conselheiros ou mesmo clubes que podem ajudá-lo nesta missão. Procure pessoas que tenham mais experiência na indústria do que você e que possam lhe oferecer conselhos importantes sobre o mercado de trabalho. Muitas vezes, essas pessoas ficam sabendo de oportunidades de trabalho que você não teria acesso sem elas e até mesmo podem te colocar em contato com diversos empregadores. Eles também podem escrever cartas de referência para você, o que pode ser um diferencial durante o processo de entrevista.

2) Esteja envolvido em atividades extracurriculares

Geralmente os empregadores não procuram apenas por habilidades específicas em um candidato. Eles querem alguém que irá se adaptar bem à sua cultura de trabalho e ao restante do time. Por isso, mostre que você está envolvido em outras atividades e que se adapta bem à novas realidades. Seleciona algumas atividades extracurriculares no campus ou faça um trabalho voluntário na instituição, por exemplo. Esse tipo de atividade irá demonstrar iniciativa e liderança.

3) Construa o seu “Network”

Ter uma rede de contatos pode lhe ajudar e muito a conseguir um emprego em sua área de atuação. Por isso, procure por associações específicas de sua área e tente filiar-se a elas enquanto você ainda está na faculdade. Muitas vezes essas associações são gratuitas para estudantes e oferecem acesso a anúncios de emprego, diferentes oportunidades de aprendizado, e programas de monitoria.

Também é interessante procurar conferências, workshops e seminários. Participar deste tipo de evento demonstra que você tem ambição e vontade de aprender. Além disso, eles são uma oportunidade de conseguir novos contatos.

Outra dica é participar de feiras de emprego. Elas oferecem oportunidades de aprender um pouco mais sobre a indústria e as profissões. Muitas vezes neste tipo de evento surgem várias oportunidades de estágio também. Você pode conversar com os empregadores, entregar currículos e cartões de visita.

4) Estágios

Embora os estágios de verão não sejam remunerados na maioria das vezes, eles servem como uma forma de ganhar experiência na área. Dê o seu melhor nestas oportunidades e construa um relacionamento com a empresa. No futuro, você pode acabar sendo contratado pela empresa ou pode garantir uma boa referência para ser usada na busca pelo trabalho.

5) Pesquise muito

Enquanto ainda está na faculdade, procure quais são as principais empresas que estão contratando profissionais da sua área, quais as vagas abertas, quais as habilidades eles exigem. Esta pesquisa pode facilitar a sua busca. É interessante também manter uma planilha para monitorar as tendências do mercado de trabalho ou um diário com os anúncios que lhe interessam.

Saiba como estudar e trabalhar no Canadá

As melhores perguntas do Hangout “Perspectivas para 2017”

No dia 07 de Dezembro, o diretor educacional da 3RA Intercâmbio, Francisco Zarro, e a consultora de imigração da Immi Canada, Celina Hui, responderam dúvidas dos internautas sobre vistos, imigração e falaram um pouco sobre as perspectivas para 2017.  Se você perdeu o evento, você poderá assistir o vídeo na íntegra neste post. Nós também fizemos um texto com as melhores perguntas. Confira abaixo:

1)O que mudou em 2016 no processo de visto de quem vai para fazer o Pathway?

Atualmente, o estudante não chega ao Canadá com o visto para o tempo de estudo de inglês mais o tempo de estudo da faculdade como era anteriormente. Agora, o aluno chega ao Canadá primeiro com um visto para o tempo de estudo do idioma e, depois, precisa fazer uma mudança de status ou extensão de visto para o período da faculdade. “Acredito que isso tenha acontecido porque muitas pessoas estavam trabalhando já no período do Pathway, que não é permitido. Então a imigração foi lá e cortou isso”, disse Francisco.

Segundo Celina, o processo agora é feito da seguinte maneira: É emitido um visto com duração menor, e após a apresentação das notas do Pathway, se faz uma extensão de dentro do Canadá mesmo. “Isso foi uma coisa que prejudicou alguns de nossos clientes, principalmente quando o acompanhante queria aplicar para o open work permit. Eles tiveram que vir primeiro como visitante, ou então o estudante teve que vir sozinho neste primeiro momento, sem o acompanhante”, explicou a consultora da Immi Canada.

2) É verdade que o cidadãos brasileiros serão isentos do visto de turista para o Canadá em 2017?

Neste ano houve a confirmação que a partir do dia primeiro de maio de 2017 os brasileiros que possuem um visto americano válido ou um visto canadense emitido nos últimos dez anos não vão precisar mais tirar visto de visitante para vir para o Canadá. “Você vai precisar apenas preencher um documento online, o ETA. Ele custa CAD$7 e tem validade de cinco anos, a não ser que o passaporte vença antes desse prazo. Em seguida, você só precisa anexá-lo ao passaporte”, disse Celina. A consultora também destacou que a emissão deste documento não é garantida para todo mundo. “Esse processo também passa por uma análise. Por exemplo, se você teve visto canadense negado algumas vezes, talvez seu processo de aprovação leve mais tempo. O ETA também pode não ser aprovado”, completou.

3) Quais são as novas mudanças nos processos de Spousal /Common-law sponsorship e Dependentes?

Para quem está no processo de sponsorship através de casamento, o Ministro anunciou nesta manhã que o tempo de processamento vai cair, passando de 24 meses para 12 meses. Além disso, será apenas uma checklist para quem fizer o processo dentro ou fora do Canadá.

Quanto aos dependentes, a idade foi alterada. “Até uns três anos atrás a idade dos dependentes era 22 anos e eles acabaram cortando para 19. Porém, foi anunciado também nesta manhã que a idade dos dependentes volta a ser 22 anos. Isso é muito bom para os nossos clientes que vem para o Canadá com família e que tem filhos nessa idade”, explicou Celina.

4) Como vai funcionar a pontuação para quem concluir cursos no Canadá?

“Essa mudança entrou em vigor no último dia 19 de novembro. Agora, a pessoa que se graduar no Canadá em um programa reconhecido – seguindo as mesmas regras do PGWP – ganha pontos no Express Entry. Se você fez um programa de um a dois anos, você vai receber 15 pontos. Se você fez um curso de três anos de duração ou um masters degree, você vai receber 30 pontos. Isso vale apenas para o aplicante principal”, explicou Celina.

5) O que mudou em relação ao Labor Market Impact Assessment (LMIA)?

“O LMIA valia 600 pontos. Hoje ele não vale mais. Agora ele vale de 50 a 200 pontos, sendo a pontuação máxima concedida apenas para quem está no NOC 00 – senior management”, falou Celina.

“Eu vi o pessoal reclamando muito em relação ao LMIA nas redes sociais, que ele não vale mais 600 pontos. Porém, eu vejo da seguinte maneira: Eu acredito que agora o jogo ficou muito mais justo. Na realidade, era muito raro conseguir esse LMIA de 600 pontos. Ou então, existiam até mesmo pessoas que compravam esse LMIA. E essas pessoas estavam competindo com quem estava querendo fazer a coisa certa. Hoje eles já não competem mais. Então eu acredito que esta pontuação vá cair e vai refletir essa nova realidade”, opinou Francisco.

6) Como funciona o programa International Graduate de British Columbia (BC PNP)?

“Existe um programa chamado International Graduate, que é para pessoas que se formaram dentro de BC. Se você se formou no Canadá, mas não em BC, você também pode aplicar por este programa, só vai precisar trabalhar mais tempo. Neste programa, é necessário apresentar apenas uma oferta de trabalho, não sendo necessária a comprovação de experiência prévia de trabalho na área. Caso o seu salário também não seja ainda o salário mediano dessa província, a empresa pode fazer uma progressão para você. Isso é bastante interessante para quem não tem experiência de trabalho no Brasil e o primeiro emprego está sendo aqui no Canadá. É um atalho”, comentou Celina.

7) Existe outra província além de Quebec que concede pontos pela quantidade de filhos?

Não. “O programa de Quebec é o único que te dá pontuação por você ter filhos”, explicou Celina.

8) Quais são os custos envolvidos no processo de imigração em si e os custos da consultoria de vocês?

De acordo com Celina, os valores podem variar. Porém, geralmente para quem está aplicando para o processo de residente permanente os custos são a taxa imigratória, de CAD$ 1040 para cada adulto, e CAD$ 150 para os dependentes. Em relação aos honorários da Immi Canada, para o express entry o valor é de CAD$ 3800 e nós parcelamos este valor em alguns pagamentos de acordo com o movimento positivo do processo. Então, os valores irão variar entre CAD$ 3000 e CAD $ 5000.

“A Immi Canada e a 3RA são empresas diferentes. Portanto, os valores também são. A 3RA é paga em sua maioria pelas faculdades e escolas. Nós temos uma taxa administrativa de CAD$ 300 que cobre a consultoria e todo o auxílio que a empresa dá ao cliente”, completou Francisco.

9) Como comprovar vínculos com o Brasil?

De acordo com Celina, carro e imóvel não são vínculos. “Quando a imigração diz vínculo, eles querem saber o que vai te levar de volta ao Brasil. Por exemplo: proposta de emprego, empregabilidade, família…É mais uma questão de laços do que de bens em si”, explicou.

“Por isso nós temos muito cuidado no planejamento de nossos clientes, pois a imigração precisa ver uma lógica no seu processo. Temos sempre que buscar um curso para você que justifique sua volta ao Brasil”, completou Francisco.

“Quando você fala para a imigração que você quer vir estudar no Canadá, a imigração não está preocupada com a sua empregabilidade no Canadá, eles estão preocupados em como esse curso vai lhe trazer benefícios após seu retorno ao Brasil. Por exemplo: o curso vai ser um upgrade para você? Você está fazendo um curso que não tem no Brasil? Você vai crescer profissionalmente? É isso que preocupa a imigração”, disse Celina.

10) Como a idade influencia no processo de imigração?

“Atualmente, o Express Entry é baseado em um sistema de pontuação. A idade ideal é até os 29 anos. Após essa idade a pessoa perde 5 pontos por ano e após os 40, dez pontos por ano. A partir dos 45 a pessoa já não pontua mais. Então ainda que você tenha uma escolaridade boa ou um excelente nível de inglês, dependendo da idade a sua pontuação pode ficar bem baixa. Nestes casos, é preciso pensar em outras alternativas como um programa provincial, por exemplo”, destacou Celina.