Conseguir um emprego em sua área de atuação é o sonho de qualquer brasileiro que chega ao Canadá. Afinal, nada melhor do que trabalhar com o que a gente gosta, não é mesmo?
Porém, muitas vezes, quando se é estudante, a limitação do visto de 20 horas semanais pode tornar a busca por esse trabalho um pouco mais complicada, já que as empresas costumam preferir pessoas com disponibilidade full-time e, por isso, nesta fase inicial, os estudantes costumam buscar mais por posições entry level.
No entanto, com muito esforço e dedicação, os caminhos vão se abrindo e nós da 3RA Intercâmbio temos excelentes exemplos que comprovam esse fato. Um deles é o Danilo Sales, de 22 anos, nosso cliente, que atualmente é agente de reservas e vendas da Harbour Air.
Danilo é de São Paulo e chegou em Vancouver em dezembro de 2015. “Vim pela primeira vez em dezembro de 2011 para estudar inglês. Passei dois meses aqui e foi uma experiência incrível, me identifiquei muito com a cidade. Na época eu tinha 17 anos, então tive que voltar ao Brasil. Comecei a faculdade, mas sempre tive em minha cabeça que iria voltar”, disse.
Formado
em Aviação Civil, antes de embarcar para o Canadá ele trabalhava como analista de rentabilidade e vendas na Avianca Brasil. Atualmente, Danilo estuda Business Management na Douglas College.
“O curso de aviação civil é muito específico, então queria um curso que poderia complementar a graduação que já tenho no Brasil e que poderia abrir mais as portas para mim aqui em Vancouver. Fui na 3RA de São Paulo e conversei com a Hebe, que me apresentou algumas opções. Escolhi a Douglas, e não me arrependo da escolha”, contou.
Antes de conseguir o emprego na Harbour Air – uma empresa de hidroaviões de Vancouver – Danilo teve alguns outros empregos na cidade. “Meu primeiro trabalho foi no BC Place, o estádio onde acontecem os jogos do Whitecaps e do BC Lions. Comecei a trabalhar lá em março de 2016, mas era um trabalho casual, só trabalhava quando tinha jogo, ou seja, em torno de quatro vezes por mês, já que a temporada do BC Lions ainda não tinha começado. Trabalhei como caixa nos stands de alimentação”, falou.
Durante o primeiro semestre na Douglas, Danilo optou por ficar apenas neste emprego, já que ainda estava se adaptando ao College que, de acordo com ele, é bem puxado. “Quando entrei no summer break, na metade de abril de 2016, queria encontrar um trabalho full-time e a primeira oportunidade que apareceu foi em um warehouse, mas logo em seguida, também fui contratado por um fast-food mexicano. Porém, fiquei muito pouco tempo lá, já que recebi a proposta da Habour Air, onde trabalho atualmente”, relembrou.
Segundo Danilo, a Habour Air faz voos regulares para algumas cidades de British Columbia e também voos panorâmicos em Victoria, Vancouver e Whistler. “Me inscrevi para a vaga pelo próprio site da empresa no início de fevereiro de 2016 e não tinha recebido nenhum contato deles, até que na metade de abril do mesmo ano recebi um e-mail da gerente da área de reservas informado que eles tinham aberto novas vagas para o Verão e perguntando se eu tinha interesse de participar do processo seletivo. Respondi o e-mail logo em seguida e marcamos uma entrevista”, disse.
De acordo com ele, a entrevista durou cerca de uma hora e no dia seguinte a gerente já enviou um e-mail agradecendo e pedindo por referências, incluindo alguma que já estivesse no Canadá. “Passei duas referências do Canadá e uma do Brasil, mas ela só entrou em contato com uma delas, e no Brasil. Fui contratado uma semana depois, exatamente no dia do meu aniversário, 26 de abril. Trabalhei full-time durante o verão e, quando as minhas aulas recomeçaram, passei a trabalhar somente as 20 horas semanais que o meu visto permite e passei de temporário para regular”, destacou.
Danilo aprendeu com a prática como conciliar o estudo e o trabalho. “O College é bem puxado, são muitos trabalhos e provas, mas como meus shifts no trabalho são regulares, isso me ajuda muito. Além disso, no meu primeiro semestre eu estava fazendo quatro matérias, depois disso aprendi e passei a pegar só três matérias, acho que foi uma ótima decisão para poder conciliar estudo e trabalho”, explicou.
Workshops da 3RA Intercâmbio
Antes de conseguir o emprego, Danilo participou de dois workshops da 3RA Intercâmbio sobre emprego. “Os w
orkshops da 3RA esclareceram muitas coisas sobre o mercado daqui e também sobre como fazer um currículo e uma cover letter no modelo canadense, que era o que eu tinha mais dificuldade. A Brenda – que é a palestrante – é uma pessoa incrível e após um dos workshops que participei, enviei meu currículo para que ela avaliasse e ela respondeu prontamente com um feedback sobre as alterações que eu deveria fazer”, contou.
Dicas
Para quem está buscando emprego na área, a dica de Danilo é persistir. “Você não pode se acomodar. Tem que correr atrás e não se limitar apenas a uma ferramenta de busca. Tem que entrar nos sites das empresas e se cadastrar, usar o Linkedin, Monster.ca, Indeed, além de comparecer nas feiras de recrutamento que sempre aparecem pela grande Vancouver. Eu fui em todas que apareceram. Nessas feiras, você vai ter contato direto com o empregador e vai poder entregar o seu currículo diretamente para ele”, aconselhou.
Já para quem é recém-chegado e precisa conciliar estudo e trabalho, Danilo tem outra dica. “Eu recomendaria focar primeiramente no estudo e na adaptação da nova rotina e depois se preocupar com o trabalho. Foi isso que eu fiz. Tenho certeza que esse primeiro semestre de adaptação foi essencial para mim”, revelou.
Para completar, Danilo conta que o segredo é nunca desistir. “Passamos por muitas dificuldades no início dessa nova vida, mas tenho certeza que tudo vai valer a pena”, finalizou.
Comunicação Não-Verbal: Saiba como agir durante uma entrevista de emprego no Canadá
/0 Comentários/em Canadá, Entrevistas, Procurando emprego, Trabalho por intercambioJá vimos o quão importante é ter um currículo e uma cover letter bem escritos na hora de procurar emprego no Canadá. Porém, há uma terceira etapa que também deve ser levada em consideração e é tão importante quanto os estágios anteriores: a entrevista de emprego. É neste momento tão decisivo que o conjunto conhecimento e linguagem corporal entram em ação e quando combinados em sinergia trazem positivos resultados.
Uma entrevista de emprego começa bem antes de você responder à primeira pergunta ou mesmo falar a primeira palavra para o entrevistador. A opinião dele começa a ser formada já no segundo em que ele anda até você e o cumprimenta, apertando a sua mão. Assim que você se senta na cadeira, você já está sendo avaliado pela sua aparência, postura, sorriso e até mesmo aquele olhar nervoso. Isso tudo são aspectos da comunicação não-verbal, que segundo especialistas, responde por mais de 80% de uma apresentação, seja ela em cenário profissional ou pessoal.
Muitas vezes, deixamos estes sinais de lado, mas saiba que os recrutadores estão de olho. Por mais que eles estejam atentos às suas experiências prévias, é muito importante saber como expressá-las de maneira profissional, demonstrando realmente o quanto você está interessado e é capacitado para a vaga oferecida. De acordo com o consultor de imagem Alison Craig em entrevista para o site Monster.ca, referência na busca por empregos no Canadá, “você pode estar dizendo que é um grande profissional, mas seu corpo pode colocar seus reais sentimentos bem longe disso”.
Por isso, fique ligado nas dicas que preparamos para você do site Monster.ca para que você não corra o risco de fazer algo errado na hora H.
Veja abaixo:
1) Postura
Esteja sempre com uma postura ereta. Você não precisa ficar “duro”, mas sim mostrar energia e entusiasmo. Se você não prestar atenção à sua postura, pode passar uma imagem errada, e o entrevistador pode entender que você está cansado ou até mesmo indiferente. Antes da entrevista, verifique sua postura em um espelho ou até mesmo em vídeo.
2) Aperto de mãos
No Canadá, o cumprimento ideal em entrevistas de emprego é o aperto de mãos. Este será o seu primeiro encontro com o entrevistador, então dê um aperto de mão firme (mas claro, nada muito forte!) e verifique se a sua mão está sequinha e não está muito gelada ou muito quente. Caso isso aconteça, vá até o banheiro e lave as mãos com águas frias (caso elas estejam muito quentes) ou quentes (caso elas estejam muito geladas).
3) Contato visual
Sempre mantenha contato visual com o entrevistador. Olhe nos olhos. Claro que você não precisa ficando o encarando o tempo inteiro, mas certifique-se de olhá-lo nos olhos com frequência. Evite ficar “dando uma olhadinha” na sala enquanto você está falando. Isso pode parecer que você está nervoso ou que não tem confiança no que está respondendo.
4) Controle suas mãos
Gesticular ou “falar com as mãos” é bem natural, mas você precisa tomar cuidado para não exagerar. Sempre “converse” na frente do espelho para você perceber se os seus gestos estão atrapalhando ou não.
5) Não fique muito inquieto
Um dos piores erros durante a entrevista é demonstrar inquietação. Portanto, não fique mexendo no cabelo no momento da entrevista, apertando a caneta, balançando os pés e as pernas, etc.
6) Vestimenta
A roupa mais adequada é aquela condizente com a oferta de emprego pela qual você está fazendo a entrevista. Por exemplo, a vestimenta para um escritório não será a mesma usada em uma loja de produtos jovens. Para não errar, vá com uma roupa básica, que não seja decotada ou muito curta, no caso das mulheres. Não escolha cores muito fortes ou chamativas, vá pelo preto ou tons pastéis que, com certeza, não terá erro.
No final da entrevista, reúna seus pertences calmamente, levante-se suavemente, sorria e acene com a cabeça. Se apertar as mãos de todos na sala não é conveniente, pelo menos cumprimente o gerente de contratação e a pessoa que lhe trouxe para o espaço de entrevista.
Fonte: monster.ca
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Entrevista de emprego no Canadá: O que o entrevistador quer saber?
/0 Comentários/em Canadá, Entrevistas, Trabalho por intercambioPreparar-se antes de uma entrevista de emprego é fundamental e, por isso, a maioria dos candidatos costuma dar uma olhadinha nas prováveis perguntas que serão feitas antes da hora H. Porém, poucos entendem o que o entrevistador precisa realmente saber, ou seja, quais são as informações fundamentais que ele necessita obter de você para ter uma noção completa de seu perfil e conseguir avaliá-lo.
Veja abaixo quais são as informações essenciais que o entrevistador precisa para lhe avaliar:
1)Você tem as habilidades necessárias para o trabalho?
O empregador precisa determinar se você tem as famosas “hard skills” – ou seja, a habilidade de escrita, por exemplo, se você quer ser repórter de um jornal impresso – e as “soft skills” que também são essenciais para ter sucesso na empresa – como trabalho em equipe. Para provar se você tem as “Hard Skills” ele provavelmente irá avaliar suas experiências anteriores.
2) Você tem o perfil da empresa?
Essa é uma das grandes preocupações das empresas atualmente. Por isso, o entrevistador vai sempre tentar descobrir se você tem “a cara” da empresa e do departamento para o qual está se candidatando e se você vai agregar ao time.
3) Você entende os objetivos e propósitos da empresa?
Para o empregador, se os objetivos da empresa estão de acordo com os do candidato, ele naturalmente estará motivado para trabalhar e construir uma carreira na companhia. As empresas geralmente não estão procurando alguém que vai ficar apenas um mês ou dois na companhia. Elas querem alguém que esteja animado com a missão, os valores e com o que a empresa faz.
4) Como você lida com a competição?
O entrevistador também vai observar como você lida com os outros candidatos que estão disputando a mesma vaga que você. Ele vai estar sempre comparando a sua performance com a das outras pessoas.
5) Você realmente quer o trabalho?
Os entrevistadores sabem muito bem os candidatos que realmente querem a vaga. Eles entendem que alguns estão ali apenas explorando suas opções.
Fonte: Monster.ca
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Como funciona a licença-maternidade no Canadá?
/2 Comentários/em Benefícios, Canadá, Cultura e estilo de vida, Curiosidades, Familia por intercambioMuitos brasileiros que decidem embarcar de vez para o Canadá planejam ter seus filhos no país. E não é muito difícil entendê-los: Além de ser um dos países com melhor qualidade de vida do mundo, o Canadá conta com um excelente sistema educacional e, diferentemente do Brasil, a falta de segurança não costuma ser um problema por essas bandas. E para quem tem essa vontade, uma das principais dúvidas que surge é: Como funciona a licença-maternidade no Canadá?
Há pouco tempo nós convidamos uma de nossas clientes, a Isana Santana, para participar de um Hangout ao vivo com a nossa equipe. Ela engravidou em 2015 e teve a sua primeira filha, Nicole, em Vancouver, em abril de 2016. Na ocasião, ela chegou a contar um pouquinho sobre o processo de licença-maternidade (Clique aqui para assistir), mas logo em seguida nós recebemos muitas perguntas de vários futuros papais e mamães. Por isso, decidimos elaborar este texto para dar apenas uma visão geral sobre o assunto. Lembramos que as regras podem variar de acordo com a província em que você está e, por isso, é muito importante buscar estas mesmas informações no site oficial de cada uma delas.
Para quem não sabe, o Canadá conta com um dos períodos mais longos de licença-maternidade do mundo. Basicamente, são dois tipos de licença: A pregnancy leave (ou maternity leave), que é um direito apenas da mãe, e a parental leave, que pode ser compartilhada entre os dois pais. Até então, o tempo total de duração das duas licenças combinadas era de até 12 meses (salvo algumas exceções), porém, de acordo com um anúncio do governo, a partir de dezembro de 2017, este período será de até 18 meses.
A duração da pregnancy leave (ou maternity leave) é de no máximo 17 semanas e a data de início desta licença pode variar de acordo com a província. Em Ontario (Clique aqui para mais informações), por exemplo, a mãe pode tirar essa licença a partir da data do nascimento ou até no máximo 17 semanas antes da data prevista para o parto. Já em British Columbia (Clique aqui para mais informações), a maternity leave geralmente começa seis semanas antes da data prevista para o nascimento do bebê ou, caso a mãe tenha um termo de consentimento assinado pelo médico, esse período pode começar até mais perto da data prevista para o parto.
Já o parental leave geralmente tem uma duração máxima de 35 semanas. Como já falamos anteriormente, o interessante deste benefício é que ele pode ser compartilhado entre ambos os pais, ou seja, parte deste tempo pode ser dividido com o cônjuge.
Benefícios financeiros
Durante o período de licença, o governo do Canadá, através do Employment Insurance (EI), oferece alguns benefícios. Porém, é preciso ser elegível para ter acesso a eles (Clique aqui para ver os critérios de elegibilidade). Um deles, por exemplo, é o pagamento de uma parte do salário, que varia de acordo com o caso. No geral, a média é de 55% do valor total, com um teto máximo de CAD$ 537. Para saber mais sobre os benefícios do EI, clique aqui.
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Saiba o que NÃO fazer em uma entrevista de emprego
/1 Comentário/em Canadá, Entrevistas, Trabalho por intercambioAqui em nosso blog você encontra inúmeros textos sobre como agir em entrevistas de emprego no Canadá. As dicas vão desde regras de etiqueta a até como se comportar em cada etapa deste processo: antes, durante e após. Porém, nós ainda não tínhamos elaborado um material com coisas que você não deve fazer enquanto está sendo entrevistado. Desta forma, nós resolvemos reproduzir aqui seis “Interview’s Peet Peeves” – ou seja, seis atitudes que irritam qualquer entrevistador – listados pelo site Monster.ca. Leia com bastante atenção.
1) Não “tome banho” de perfume
Um perfume muito forte pode incomodar o entrevistador. Afinal, nem todo mundo tem o mesmo gosto para perfumes. No site Monster.ca, eles contaram a história de Pat Riley, autor do livro “Secrets of Breaking into Pharmaceutical Sales”. Segundo Pat, preparar-se para uma entrevista não é a mesma coisa que preparar-se para um encontro. Uma vez, durante uma entrevista, uma das candidatas exagerou no perfume que, por sinal, era o mesmo que a ex-namorada de Pat usava. Nada agradável, não é mesmo?
2) Não fale muito pouco ou dê respostas muito curtas
O site Monster.ca conversou com Steve Jones, gerente de uma empresa de software em Dallas. Ele contou que sempre tenta perguntar questões abertas e espera por respostas completas, mas nem sempre tem muito sucesso. Em alguns dos casos, ele chega até a falar para os candidatos que precisa de mais informações e pede também para que eles perguntem algo. Porém, nem assim ele consegue obter as respostas que precisa. Segundo Jones, se você está procurando emprego, deve estar sempre preparado para responder as questões e também para falar um pouco sobre você mesmo.
3) Falar demais também pode ser um problema
Em entrevista ao Monster.ca, Dotti Bousquet, de uma empresa de Connecticut, disse que para ela o pior candidato é aquele que começa a “divagar” durante a entrevista. Ela falou que uma vez fez uma pergunta para uma candidata e ela não parou de falar por 45 minutos, e que era praticamente impossível interrompê-la. Por isso, ela precisou falar que a entrevista estava encerrada e foi até a porta para abrir para a candidata, que ainda assim foi falando por todo o caminho. Segundo a especialista, os candidatos precisam estar sempre focados e responder apenas aos questionamentos que foram feitos. Para ela, dois ou três minutos são o suficiente.
4) Não evite contato visual!
A comunicação não-verbal também tem um papel fundamental nos processos de entrevista. O recrutador de uma agência de Connecticut, Gwen Sobiech, contou ao Monster.ca que as pessoas que não mantém contato visual são as que mais o irritam. Ele disse que algumas pessoas são tão tímidas que não olham para ele durante a entrevista nenhuma vez. Neste caso, se você não está confortável olhando nos olhos do entrevistador, é só imaginar um “terceiro olho”, um pouco acima e entre os dois olhos da pessoa.
5) Não use gírias
Para Robert Fodge, de uma empresa localizada em Dover, Delaware, a forma de falar pode ser um grande problema durante a entrevista. Segundo ele, a forma de usar a linguagem é muito importante. Gírias não tem espaço no mundo dos negócios.
6) Jamais minta durante a entrevista
Segundo o Monster.ca, uma das maiores reclamações dos entrevistadores é quando os candidatos não são completamente verdadeiros. Acredite, pequenas mentiras são muito comuns. Um exemplo frequente é, por exemplo, “aumentar” as realizações profissionais.
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Depoimento: “Estudando na Capilano University”
/10 Comentários/em Canadá, Cidades, Depoimentos, Educação no Canadá, Estudo e imigração, Vancouver por intercambioEscolher uma instituição canadense para estudar é um processo muito importante. Por isso, aqui na 3RA, nós sempre fazemos uma consulta personalizada para analisar cuidadosamente o perfil de cada cliente e indicar o curso e o programa que mais combinam com cada um. Porém, muitas vezes o aluno gosta de ouvir a opinião de estudantes que já estão lá dentro para compartilhar experiências.
E foi pensando nisso que nós decidimos convidar nossos clientes que estão estudando nas principais escolas canadenses para contar um pouquinho de como está sendo a experiência na instituição escolhida. E a nossa primeira convidada é a Manuela Camisasca, de Belo Horizonte, que atualmente está fazendo o curso Norh American Business Management Applied Post Baccalaureate (Nabu), com foco em Marketing, na Capilano University.
Manuela, que tem 37 anos, é designer e decidiu embarcar para Vancouver com o marido, Fabiano, em junho de 2013. “Eu sempre quis morar fora, viver a experiência do intercâmbio. O Fabiano viajou para Whistler em 2012 e se apaixonou. Então comecei a pesquisar sobre Vancouver e fui adorando tudo o que eu vi. Em 2015, como parte de nossos planos e investimentos, viemos os dois passar as férias em Whistler e Vancouver e eu também me apaixonei. Em junho de 2016 chegamos à Vancouver de mala e cuia”, contou.
O processo de escolha do curso e da instituição foi todo feito com auxílio da 3RA Intercâmbio. “Primeiro o Francisco havia me indicado o curso de Marketing da Langara. Em 2015 fui lá e conheci a escola. Gostei muito, mas eu estava muito apreensiva com a grade curricular, pois havia muita matéria de exatas como finanças, cálculos e outras que eu não tenho a menor afinidade. Comecei a conversar sobre isso também com a Schirley e ela me apresentou a Capilano, que tinha uma grade curricular muito mais acertada para o meu estilo”, relembrou.
Além disso, ela ficou muito animada com o foco da instituição em colocar os alunos no mercado de trabalho. “O curso é totalmente voltado para isso. Feito e moldado para nos colocar no mercado. Todos os profissionais – professores e instrutores – são empresários ou super envolvidos em grandes empresas. A equipe de carreira nos dá um apoio enorme em como fazer resume, cover letter e como nos portar em entrevistas e reunião de negócios. Quando percebi este objetivo da instituição, de nos colocar nas melhores empresas, fiquei muito animada. Ter uma instituição como a Capilano nos dando suporte é muito importante neste momento em que ainda não somos ‘ninguém’ no mercado canadense”, falou.
Segundo ela, o que mais chamou atenção foi a preocupação que a escola tem com alunos estrangeiros. “Eles têm um suporte enorme em várias áreas como psicólogos, centro de carreiras, workshops, festas para integração, entre outros. Temos também aulas que julgo essenciais para a saúde mental como meditação e ioga”, disse.
Provas e trabalhos
Manuela considera o ritmo de estudos bem intenso. “Meus horários de aula e workshops estão todos em um calendário que eu olho toda hora. Não tenho aula nas quintas e sextas-feiras, mas mantenho a ida para a Capilano no mesmo horário dos outros dias para não sair da rotina e aproveito a biblioteca para estudar. A instituição também conta com um centro de apoio na escrita e no inglês que eu posso usar para me ajudar nos trabalhos que tenho que entregar. Também uso muito o espaço da cafeteria para conversar com meus colegas e entender melhor as matérias. Tem muitos que já são da área de Business e a visão deles facilita muito meu entendimento”, contou.
Inglês
Segundo Manuela, no início ela sentiu dificuldade por conta do idioma. “Estudei no Brasil só para fazer o IELTS. Aqui no Canadá fiz um mês de inglês quando cheguei. Eu senti muita dificuldade no início das aulas e ainda sinto um pouco. Em Vancouver a maioria das pessoas é de fora, então temos que lidar com sotaques o tempo todo. Na escola também é assim. Além da minha turma ser 100% de estrangeiros, os professores também são. Agora, por exemplo, tenho metade dos professores estrangeiros e com sotaques bem fortes. As vezes não entendo uma palavra…Mas a primeira coisa que aprendi aqui é que tenho sempre que pedir para repetir e isso não é um problema. Eles fazem com prazer”, destacou.
Ainda de acordo com ela, o segredo é sempre seguir em frente. “Não se sinta inferior porque não entende alguma coisa. Pergunte de novo e nunca peça desculpas pelo ‘seu inglês ruim’. Essa é a sua segunda língua! Você é bilíngue e já está na frente da maioria que só fala sua língua nativa”.
Novas oportunidades
Também na Capilano, Manuela conquistou uma vaga na Enactus – uma empresa sem fins lucrativos da instituição. Ela vai fazer um trabalho voluntário como Creative Content Manager. “No início não estava muito segura pois era um processo concorrido e eu teria que fazer entrevista – e ainda morro de medo de falar. Mas minha amiga insistiu que o cargo era perfeito para mim, então tomei coragem. No entanto, não achei que tinha passado da entrevista. Fiquei insegura, mas apliquei todas as técnicas de ‘greeting and meeting’ que aprendi nas aulas. Não relaxei. Foi minha primeira entrevista aqui. Mas parece que meu portfólio agradou e eles me ofereceram o cargo”, falou.
Manuela destacou que no trabalho é o local onde se sente mais confortável para falar inglês. “Eu trabalho com o que eu gosto e já tenho bastante experiência. Tenho que direcionar outras pessoas, mas como entendo do assunto, não acho difícil. Na verdade, trabalhar serva agora como terapia. É um tempo que tiro para fazer aquilo que está totalmente dentro da minha área de conforto”, revelou.
Para ela, esta oportunidade será muito importante para sua carreira aqui no Canadá. “Primeiro que é um trabalho voluntário e o canadense valoriza muito este tipo de iniciativa aqui. Segundo porque é uma experiência canadense na minha área e também um projeto dentro da universidade, o que me faz estar envolvida com a escola, criando um network super importante e, ainda, me fazendo ser vista”, concluiu.
Dicas
Para quem está no processo de escolha da instituição, Manuela indica pesquisar muito. “Leia o site da escola de cabo a rabo. Entenda a grade curricular e as regras da instituição. Vejo muitas pessoas sendo surpreendidas todos os dias e se revoltando com algumas coisas. Essas pessoas não se prepararam e agora sofrem por isso. Se prepare para que a sua mudança de país seja mais suave, porque fácil ela não vai ser”, finalizou.
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Tudo o que você precisa saber sobre o BCIT part-time
/10 Comentários/em Canadá, Educação no Canadá, Estudo e imigração por intercambioO British Columbia Institute of Technology (BCIT) virou febre entre os brasileiros. E não é difícil entender o porquê disso: além de ser uma instituição muito bem conceituada em todo o Canadá, cerca de 90% dos alunos que concluem os cursos conseguem se inserir rapidamente no mercado de trabalho canadense. E entre as duas modalidades de programas oferecidas, uma delas tem ganhado a preferência dos estudantes internacionais: a part-time, que conta com cerca de 100 opções de cursos diferentes nas áreas de tecnologia, negócios, engenharia, artes, entre outras.
O programa BCIT part-time se diferencia principalmente pela carga horária. Ele possui uma rotina mais tranquila e flexível se comparada a dos cursos full-time da própria BCIT ou de outras instituições, o que facilita e muito a vida de quem precisa conciliar estudo e trabalho. Só para se ter uma ideia, enquanto nos cursos part-time o aluno vai ter uma carga horária aproximada de nove horas semanais, no full-time esse número pode chegar a até quase 30 horas na semana!
Além disso, os estudantes contam com muitas opções de horário para escolher, podendo montar a sua grade curricular da maneira que for melhor para eles. No full-time isso não acontece, já que o quadro de aulas é fechado. “O programa part-time foi idealizado justamente para as pessoas que já estão no mercado de trabalho e querem voltar para a faculdade para se atualizar. Por isso, há diferentes opções de horários e muitas aulas são oferecidas no período da noite”, explica o diretor educacional da 3RA, Francisco Zarro.
Outro ponto relevante é que por ser um programa com menos créditos, o valor investido é bem menor, sendo cerca de $ 4 mil dólares por termo (que responde por um período de 4 meses), praticamente metade do valor que seria investido em um curso full-time na mesma instituição.
O requerimento de inglês para ingresso neste tipo de programa também é outro ponto a favor. Por exemplo, é necessário tirar média 6.0 no IELTS , enquanto nos outros colleges públicos de Vancouver, a nota é 6.5. Além disso, o processo de matrícula é bem menos burocrático.
BCIT part-time: Permissão de trabalho
Para garantir a permissão de trabalho de 20 horas semanais e o direito de aplicar para o Post-Graduation Work Permit (PGWP) após a conclusão dos estudos, é necessário cumprir alguns requisitos. Veja abaixo:
FAQ BCIT Part-time: Confira as respostas para as dúvidas mais frequentes de nossos clientes
1) Preciso comprovar meu nível de inglês para entrar em um programa BCIT part-time?
Sim. A partir de setembro de 2019, todos os alunos que se matricularem em um programa da Escola de Business precisarão atingir o nível de proficiência de inglês estipulado pela instituição.
2) Uma das matérias que quero fazer só está sendo disponibilizada online. Ela conta para que eu mantenha a minha equivalência full-time?
Não. Como já citado anteriormente, para que você mantenha a sua equivalência full-time, você precisa estar matriculado em três matérias PRESENCIAIS que juntas somam no mínimo nove créditos. Caso você queira fazer uma matéria online, ainda assim precisará se matricular em outras três presenciais de no mínimo três créditos cada, e não em apenas duas. Já no último termo o aluno está liberado para fazer matéria online se estiver disponível.
3) O que acontece se eu não me matricular em três matérias e nove créditos em algum dos termos?
Para manter a equivalência full-time e como consequência ter direito à permissão de trabalho de 20 horas semanais e à aplicar para o Post Graduation Work Permit (PGWP), o aluno internacional precisa estar matriculado em três matérias que juntas somem no mínimo nove créditos, com exceção do último termo. Caso você não faça isso, não poderá trabalhar e poderá ter complicações no momento em que for pedir o seu PGWP.
4) O que é preciso para me matricular em algum dos cursos da BCIT part-time?
Para se matricular, você precisará pagar a taxa de matrícula, no valor de CAD 154. Além disso, precisará apresentar a cópia do passaporte, a comprovação de seu status no Canadá, além do histórico escolar da instituição de ensino cursada anteriormente – para aqueles que já estão com a permissão de estudos. Também pode ser solicitado o comprovação do seguro de saúde (privado ou MSP). Em alguns casos, serão pedidas também comprovações de alguns pré-requisitos, dependendo do programa ou da matéria escolhida pelo aluno.
5) Quando são abertas as matrículas do BCIT part-time e como eu posso realizar o pagamento?
A BCIT conta com três termos durante o ano, com inícios em janeiro, abril e setembro. Para o termo de janeiro, as matrículas abrem no final de outubro. Para o de abril, o estudante poderá se matricular a partir de fevereiro. Já para as aulas com início marcado para setembro, as matrículas são abertas normalmente no final de maio.
O pagamento dos cursos escolhidos deve ser realizado no ato da matrícula e o estudante poderá pagar via transferência online (mas apenas de instituições financeiras canadenses) ou pessoalmente no campus da BCIT (dinheiro, cartão de débito, cheque, money order). Caso o seu dinheiro ainda esteja no Brasil, você poderá pagar usando o sistema de transferência da 3RA Intercâmbio, que conta com o câmbio mais baixo do mercado e IOF de apenas 0,38%.
6) Estou no Brasil. Posso me matricular em um dos programas BCIT part-time?
Não. Para se matricular em um dos programas part-time da BCIT, você precisa estar no Canadá e com status regular. Se você ainda está no Brasil, procure a equipe da 3RA Intercâmbio. Nós temos várias outras opções para você.
7) Se eu me matricular em um curso do BCIT part-time, meu cônjuge terá direito a aplicar para o visto aberto de trabalho?
Sim. Os cursos part-time da BCIT dão direito à aplicação do visto aberto de trabalho para o cônjuge.
Depoimento: “Como consegui um emprego na minha área mesmo ainda sendo estudante no Canadá”
/0 Comentários/em Canadá, Depoimentos, Educação no Canadá, Estudo e imigração, Trabalho por intercambioConseguir um emprego em sua área de atuação é o sonho de qualquer brasileiro que chega ao Canadá. Afinal, nada melhor do que trabalhar com o que a gente gosta, não é mesmo?
Porém, muitas vezes, quando se é estudante, a limitação do visto de 20 horas semanais pode tornar a busca por esse trabalho um pouco mais complicada, já que as empresas costumam preferir pessoas com disponibilidade full-time e, por isso, nesta fase inicial, os estudantes costumam buscar mais por posições entry level.
No entanto, com muito esforço e dedicação, os caminhos vão se abrindo e nós da 3RA Intercâmbio temos excelentes exemplos que comprovam esse fato. Um deles é o Danilo Sales, de 22 anos, nosso cliente, que atualmente é agente de reservas e vendas da Harbour Air.
Danilo é de São Paulo e chegou em Vancouver em dezembro de 2015. “Vim pela primeira vez em dezembro de 2011 para estudar inglês. Passei dois meses aqui e foi uma experiência incrível, me identifiquei muito com a cidade. Na época eu tinha 17 anos, então tive que voltar ao Brasil. Comecei a faculdade, mas sempre tive em minha cabeça que iria voltar”, disse.
Formado
em Aviação Civil, antes de embarcar para o Canadá ele trabalhava como analista de rentabilidade e vendas na Avianca Brasil. Atualmente, Danilo estuda Business Management na Douglas College.
“O curso de aviação civil é muito específico, então queria um curso que poderia complementar a graduação que já tenho no Brasil e que poderia abrir mais as portas para mim aqui em Vancouver. Fui na 3RA de São Paulo e conversei com a Hebe, que me apresentou algumas opções. Escolhi a Douglas, e não me arrependo da escolha”, contou.
Antes de conseguir o emprego na Harbour Air – uma empresa de hidroaviões de Vancouver – Danilo teve alguns outros empregos na cidade. “Meu primeiro trabalho foi no BC Place, o estádio onde acontecem os jogos do Whitecaps e do BC Lions. Comecei a trabalhar lá em março de 2016, mas era um trabalho casual, só trabalhava quando tinha jogo, ou seja, em torno de quatro vezes por mês, já que a temporada do BC Lions ainda não tinha começado. Trabalhei como caixa nos stands de alimentação”, falou.
Durante o primeiro semestre na Douglas, Danilo optou por ficar apenas neste emprego, já que ainda estava se adaptando ao College que, de acordo com ele, é bem puxado. “Quando entrei no summer break, na metade de abril de 2016, queria encontrar um trabalho full-time e a primeira oportunidade que apareceu foi em um warehouse, mas logo em seguida, também fui contratado por um fast-food mexicano. Porém, fiquei muito pouco tempo lá, já que recebi a proposta da Habour Air, onde trabalho atualmente”, relembrou.
Segundo Danilo, a Habour Air faz voos regulares para algumas cidades de British Columbia e também voos panorâmicos em Victoria, Vancouver e Whistler. “Me inscrevi para a vaga pelo próprio site da empresa no início de fevereiro de 2016 e não tinha recebido nenhum contato deles, até que na metade de abril do mesmo ano recebi um e-mail da gerente da área de reservas informado que eles tinham aberto novas vagas para o Verão e perguntando se eu tinha interesse de participar do processo seletivo. Respondi o e-mail logo em seguida e marcamos uma entrevista”, disse.
De acordo com ele, a entrevista durou cerca de uma hora e no dia seguinte a gerente já enviou um e-mail agradecendo e pedindo por referências, incluindo alguma que já estivesse no Canadá. “Passei duas referências do Canadá e uma do Brasil, mas ela só entrou em contato com uma delas, e no Brasil. Fui contratado uma semana depois, exatamente no dia do meu aniversário, 26 de abril. Trabalhei full-time durante o verão e, quando as minhas aulas recomeçaram, passei a trabalhar somente as 20 horas semanais que o meu visto permite e passei de temporário para regular”, destacou.
Danilo aprendeu com a prática como conciliar o estudo e o trabalho. “O College é bem puxado, são muitos trabalhos e provas, mas como meus shifts no trabalho são regulares, isso me ajuda muito. Além disso, no meu primeiro semestre eu estava fazendo quatro matérias, depois disso aprendi e passei a pegar só três matérias, acho que foi uma ótima decisão para poder conciliar estudo e trabalho”, explicou.
Workshops da 3RA Intercâmbio
Antes de conseguir o emprego, Danilo participou de dois workshops da 3RA Intercâmbio sobre emprego. “Os w
orkshops da 3RA esclareceram muitas coisas sobre o mercado daqui e também sobre como fazer um currículo e uma cover letter no modelo canadense, que era o que eu tinha mais dificuldade. A Brenda – que é a palestrante – é uma pessoa incrível e após um dos workshops que participei, enviei meu currículo para que ela avaliasse e ela respondeu prontamente com um feedback sobre as alterações que eu deveria fazer”, contou.
Dicas
Para quem está buscando emprego na área, a dica de Danilo é persistir. “Você não pode se acomodar. Tem que correr atrás e não se limitar apenas a uma ferramenta de busca. Tem que entrar nos sites das empresas e se cadastrar, usar o Linkedin, Monster.ca, Indeed, além de comparecer nas feiras de recrutamento que sempre aparecem pela grande Vancouver. Eu fui em todas que apareceram. Nessas feiras, você vai ter contato direto com o empregador e vai poder entregar o seu currículo diretamente para ele”, aconselhou.
Já para quem é recém-chegado e precisa conciliar estudo e trabalho, Danilo tem outra dica. “Eu recomendaria focar primeiramente no estudo e na adaptação da nova rotina e depois se preocupar com o trabalho. Foi isso que eu fiz. Tenho certeza que esse primeiro semestre de adaptação foi essencial para mim”, revelou.
Para completar, Danilo conta que o segredo é nunca desistir. “Passamos por muitas dificuldades no início dessa nova vida, mas tenho certeza que tudo vai valer a pena”, finalizou.
Medicamentos no Canadá
/8 Comentários/em Canadá, Custo de vida e planejamento, Dicas, Saúde, Viagem por intercambioQuando ainda estamos no Brasil, não sabemos muito bem como funcionam certas coisas no Canadá. Uma dúvida frequente é quanto à compra de remédios. Sempre vemos pessoas perguntando em nossos grupos no Facebook se é possível comprar certos medicamentos sem prescrição e quais devem ser comprados para alguns probleminhas rotineiros como alergias, dores de cabeça, gripes etc.
Por isso, nós da 3RA Intercâmbio decidimos elaborar esse texto mostrando quais remédios você consegue comprar sem a receita em terras canadenses e também quais medicamentos são comuns por aqui para tratar alguns sintomas mais simples. Porém, é importante lembrar que você sempre precisa consultar o seu médico antes de tomar qualquer medicamento.
Os medicamentos que são vendidos sem receita são encontrados com facilidade não apenas em farmácias como a Shoppers Drug Market e a London Drugs, mas também em lojas de conveniência e até supermercados. Normalmente, eles são remédios para alergia, para gripe, para febre, xarope para tosse, analgésicos, vitaminas, digestivos, colírios, descongestionante nasal e pomadas antiinflamatórias ou para herpes.
Para todos os outros medicamentos você precisará de uma receita médica. Desta forma, será necessário se consultar primeiro e, em seguida, levar a prescrição para o farmacêutico, que irá lhe vender a quantidade certinha prescrita pelo médico. Até os anticoncepcionais precisam de prescrição médica. (Clique aqui e veja as nossas dicas sobre este tipo de medicação)
Veja abaixo apenas algumas sugestões de medicamentos comuns no Canadá e que são vendidos sem prescrição médica:
-Alergia
Sugestão de medicamento: Allegra ou Claritin
-Gripe
Sugestão de medicamento: Advil & Cold Sinus Liqui-Gels; Tylenol Cold;
-Febre
Sugestão de medicamento: Tylenol; Advil
-Tosse
Sugestão de medicamento: Buckley’s Complete Liquid
-Dor de cabeça/enxaqueca
Sugestão de medicamentos: Tylenol Ultra Relief;
-Descongestionante nasal
Sugestão de medicamentos: Drixoral Nasal Spray
-Machucados
Sugestão de medicamento: Polysporin (pomada)
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Depoimento: O primeiro emprego no Canadá – Desafios e futuro
/0 Comentários/em Canadá, Depoimentos, Trabalho por intercambioTodos os anos, milhares de brasileiros deixam para trás suas carreiras e chegam ao Canadá em busca de novas oportunidades e qualidade de vida. De olho no futuro, enquanto estudam e aprimoram o inglês para conseguir uma colocação na área que desejam, eles partem para os empregos “entry level”, como aqui são conhecidos os cargos nas áreas de comércio e construção, por exemplo. Ao contrário do que muita gente pensa, esses cargos não são exclusividade de estrangeiros: Existem milhares de canadenses que também trabalham nessas vagas. No Canadá não existe este tipo de preconceito e trabalho é trabalho. Todo mundo consegue viver bem trabalhando com o que escolheu. Por isso, antes de embarcar, é preciso deixar este pensamento de lado e, em seguida, se preparar para garantir o seu primeiro emprego em terras canadenses.
O administrador de empresas Henrique Matsuda Itoh deixou o Brasil há quase dois anos atrás. Ele viajou para Vancouver com a intenção de aprimorar o inglês, mas encontrou inúmeras novas possibilidades no país e agora estuda para trabalhar no futuro com ilustração, animação e modelagem 3D. “Eu sempre gostei muito de desenhar e meus amigos, familiares e professores sempre elogiavam meu trabalho. Quando cheguei ao Canadá descobri inúmeras empresas da área de cinema e inúmeras escolas. Vi uma oportunidade única de conseguir conhecimento e, quem sabe, uma chance de expor minha habilidade e garantir o emprego dos meus sonhos”, revelou.
Para conseguir o primeiro emprego em um restaurante, como todo recém-chegado ao país, Henrique precisou se preparar e contou com a ajuda de amigos. “Como não conhecia como era o sistema empregatício no Canadá fiquei muito perdido. Por sorte, um amigo me indicou para o trabalho. Aqui o mercado para empregos entry level é abundante, mas é preciso saber como procurar por essas vagas. Tudo depende muito do tipo de trabalho que você está procurando”, falou.
Segundo Henrique, o que sempre funcionou para ele na hora de buscar um emprego foi poder contar com sua rede de contatos e persistência. “As empresas aqui prezam muito por indicação. Por isso a minha dica é sempre fazer o máximo de contatos possível. Para quem acabou de chegar e ainda não conhece ninguém, é bom sempre ter cópias do currículo com você e ir andando pela cidade. Sempre tem alguma placa de ‘contratando’ em alguma loja. Também é legal procurar em sites como o Craigslist. Outro ponto importante é persistir. Se o empregador prometeu que vai ligar e não ligou, volte e pergunte sobre o emprego novamente”, sugeriu.
Por fim, Henrique destacou que antes de embarcar é preciso ter pé no chão. “Se você não é daqueles que já vem com um emprego garantido do Brasil para cá, não tenha a ilusão de que você vai conseguir um emprego na sua área rapidamente quando chegar aqui. É importante se preparar e estudar bastante. Antes de cair de cabeça nesta aventura, pesquise muito sobre sua área de atuação. Já para aqueles que assim como eu irão mudar de área, é bom ter em mente que a mudança não será apenas na carreira, mas também no estilo de vida. Aqui o clima é diferente, a cultura é diferente, a comida… mudança total”, finalizou.
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5 coisas que você precisa saber antes de embarcar para o Canadá
/2 Comentários/em Canadá, Cidades, Cultura e estilo de vida, Curiosidades, Toronto, Vancouver por intercambioHá algum tempo atrás, nós elaboramos um texto com cinco dicas úteis para quem acabou de chegar ao Canadá. Agora, nós decidimos voltar ao assunto e mostrar mais cinco coisas que você precisa saber antes de embarcar de vez para o país. Elas vão desde hábitos canadenses para você não passar vergonha a até informações úteis como conversão de pesos e medidas. Indicamos que você leia os dois textos para que já chegue ao país preparadíssimo para a nova vida!
Veja abaixo os tópicos que separamos para você desta vez:
1) Tire os sapatos quando chegar na casa de alguém: No Canadá, todos têm o costume de tirar o sapato logo na entrada de casa. Geralmente todas as casas já contam com um espacinho reservado para os convidados deixarem os calçados. O hábito serve para tentar manter a casa sempre limpa, livre da sujeira da rua. Então, prepare-se para ficar apenas de meias mesmos nas festas!
2) Saiba como converter medidas: No Canadá, as medidas comuns são diferentes daquelas que estamos acostumados no Brasil. A libra, por exemplo, é muito mais usada do que o kilo. Além disso, eles também usam pés, inches, miles, fahrenheit, oz (ounce). Veja a tabela abaixo:
3) Leve sua própria sacola ao supermercado: No Brasil, a prática de levar a sua própria sacola para o supermercado está ficando cada vez mais comum. Porém, no Canadá, esta prática já está mais do que consolidada e praticamente todo mundo tem um carrinho de compras ou sua própria sacola. Aqui, se você quiser levar suas compras nas sacolas de plástico do supermercado, deverá pagar por cada sacolinha.
4) Em restaurantes, espere para ser levado até a sua mesa: No Brasil, é comum chegarmos em bares e restaurantes e ir logo escolhendo uma mesa para sentar. Porém, no Canadá, a maioria dos estabelecimentos contam com host ou hostess, que é a pessoa responsável por recebê-lo na porta e levá-lo até a mesa. Portanto, sempre espere na porta e jamais saia entrando e sentando em qualquer lugar.
5) Leve sempre seu lanchinho ou almoço para o trabalho: Normalmente o horário de almoço no Canadá é de apenas 30 minutos. Portanto, se você levar o seu próprio lanche você vai economizar tempo e dinheiro. No Canadá, todos têm o costume de levar seu sanduíche ou marmita para comer no intervalo. Não é vergonha nenhuma ;)